Ela fascinou todos os governantes, reis ou imperadores europeus, desde a crucificação até o fim do século XIX e foi perseguida por Átila, Justiniano, Teodósio,, Carlos Magno, Carlos IV, Napoleão Bonaparte e, recentemente, Adolf Hitler. Mas o que era e por que essa relíquia cristã exercia tanto fascínio de gente tão poderosa?
A Lança passou a ser objeto de veneração e como a cruz que representava a vitória de Jesus contra a morte, a Lança representava a vitória dos cristãos contra os pagãos.
Sob o governo de Teodósio, a Roma de Augusto e Tibério desapareceria para sempre, com cristãos radicais destruindo símbolos e ídolos pagãos. O fogo eterno no Templo de Vesta, localizado no Fórum Romano foi apagado e as virgens vestais expulsas, das ruínas de muitos templos se ergueriam catedrais, o Vaticano e o Castelo de Nuremberg que terá importante função na história da Lança do Destino, (algo parecido aconteceu com os templos Incas, Mais e Astecas quando da invasão espanhola na América).
O centurião romano que usou a lança seria Longinus , que após perfurar o peito de Jesus com a sua lança, teve o rosto molhado por “sangue e água” que verteram dele. Isto o teria curado de um grave defeito na visão que estava causando sua cegueira, fazendo-o converter-se a fé cristã e ir pregar as palavras de Jesus na Capadócia (atual Turquia), onde foi encontrado e condenado como desertor e criminoso religioso, sendo decapitado pelos seus algozes romanos.
O nome de Longino, que não é identificado na Bíblia, apareceu pela primeira vez em uma coletânea cristã antiga conhecida como Livros Apócrifos, nos quais ele fora descrito como Centurião que servira fielmente sua Legião até que um problema de visão encerrasse sua carreira de combatente.
Em retribuição ao serviço leal, Pôncio Pilatos o teria designado para um posto menos perigoso consistente na guarda de prisioneiros condenados à morte.
Segundo estes textos apócrifos, quando o sangue e a água que verteram Jesus chegaram aos seus olhos e o curaram da cegueira parcial, Longino ajoelhou-se aos pés da cruz e, pedindo perdão, proclamou a divindade de Jesus.
Nos 28 anos seguintes, Longino (ou Longinus), sempre segurando a Lança que viria a ser conhecida como Lança do Destino que havia perfurado o Salvador, percorreu o Império Romano proclamando que Jesus era o Messias.
Quem conhece as escrituras ou estuda a Bíblia sabe que Longino tinha importância sumária no evento da crucificação, pois ele, com seu golpe de lança, fez cumprir a profecia segundo a qual “nenhum dos seus ossos será quebrado”.
Passou então a ser perseguido como desertor e agitador e quando foi encontrado pelos soldados romanos, Longino foi torturado, teve os dentes arrancados e ao fim a língua, como não renunciou sua fé, foi decapitado pelos centuriões.
A Lança, que já exercia fascinação por todo o Império graças as pregações de Longinus, chegou às mãos de Mauritius um comandante da Legião Tebana, e aí surgem as primeiras referências históricas confiáveis acerca da Lança de Longinus (a Lança do Destino)...
-São Longinus ou São Longuinho mais comumente conhecido, viveu no primeiro século, contemporâneo de Jesus, e seria o centurião romano que reconheceu Cristo como sendo o “filho de Deus” na crucificação (Mateus 27:54; Marcos 15:39 e Lucas 23:47). Ele seria o soldado que feriu o lado de Jesus com a sua lança (Jo 19:34). No Brasil ele é o protetor para encontrar objetos perdidos. Sua festa é celebrada no dia 15 de março.
“História real" 1:
Há aproximadamente 2.000 anos atrás, em uma sexta-feira, dia da crucificação de Jesus, aconteceu um fato muito misterioso. Segundo o costume, as pernas dos crucificados eram quebradas para antecipar a sua morte. Os ladrões que estavam ao lado de Jesus tiveram esse destino, mas quando chegou a vez do Messias um centurião romano, Longinus, para provar que ele já estava morto (quem sabe para se fazer cumprir as profecias) perfurou o lado do peito de Jesus, de onde jorrou sangue e água, tentando provar que ele já estava morto. Como os ossos de Jesus não foram quebrados, isso reforçou ainda mais o fato que ele realmente era um enviado de Deus, pois os Profetas do Velho Testamento já haviam previsto que nenhum osso do corpo do Messias seria quebrado.
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