sábado, 29 de outubro de 2011

Serra do Roncador

A existência de intraterrestres, seres que vivem dentro da terra, na Serra Do Roncador, em Barra do Garças, MG, vem atraindo ufólogos e esotéricos do mundo inteiro, desde as expedições do oficial da Real Artilharia Britanica, Coronel Fawcett, em 1919.

Estão instaladas na região dezesseis representantes de importantes comunidades místicas à procura de contatos e sinais de povos subterrâneos, sobreviventes da desaparecida Atlântida e dos Incas, no Peru. Agora está sendo anunciado, através do livro "Minha Vida com uma Vestal", de Leo Doctlan, ed. Sananda, que a tão desejada ligação com o mundo subterrâneo foi feita há 4 décadas. E que para transmitir seus ensinamentos, os Mestres do "Império de Duat" prepararam uma emissária, física e psicológicamente, desde os seus 9 anos.


A "Vestal" vive protegida pelo seu guardião e marido, em Barra do Garças, onde instrue os 7 primeiros iniciados, seguindo as instruçõs canalizadas de seu mestre. A crença em mundos subterrâneos, habitados por seres especiais e muito evoluídos, é comum a quase todas as tradições filosóficas religiosas, de qualquer parte do mundo. No último dia 15 um grupo de Monges Budistas voltou para o Japão, depois de homenagear com um símbolo sagrado a "Vestal" e seu marido, Sr.Armando Luvison, como os verdadeiros guardiões da Serra do Roncador.


A serra, que começa em Barra dos Garças e se estende até o Pará, é cheia de grutas e cavernas com inscrições pré-históricas, grandes galerias com estalactites, estalagmites e lagos subterrâneos de água calcária azul profundo. Uma dessas grutas , perto do Rio das Mortes, entre os paralelos 14 e 15, é indicada no livro como a entrada para a cidade subterrânea, para onde a menina foi comduzida quando fez 17 anos. Depois de submetida a um processo de alteração molecular e de registros mentais, que se chama abdução, foi-lhe revelado que sua missão terminaria com a formação de 7 discípulos e que poderia voltar e viver junto com eles.

OS INTRATERRESTRES TEM ORIGEM NO SOL
O livro de Leo Doctlan, revela que os habitantes de Duat são remancescentes dos incas e dos atlantes. Doctlan explica que os incas são filhos do acasalamento dos habitantes do Sol com mulheres atlantes, cuja elite foi enviaviada em naves para Machu Pichu, nos Andes, Peru. Prevendo a queda do Império Inca, alguns habitantes foram para os bolsões do interior da Terra, onde já estavam os remanecentes de Atlântida, depois de deixá-la, antes da sua destruição, 8 milhões de anos atrás. Estes seres declaram ter uma estrutura física atômica diferente, que lhes permite viver no interior do planeta.


Léo Doctlan ensina que para se alcançar fisicamente este povo, é preciso elevar o nível de vibração dos átomos e moléculas. Isto é conseguido através de estimulação das glândulas localizadas no baço, no diafragma e na tireóide. Com exercícios ensinados diretamente por eles e que estarão no próximo livro.



O PARAISO NO CENTRO DA TERRA

O livro Shanbhama, "Em Busca da Nova Era", de Nicholas Roerich, relata sua busca desse paraíso intraterrestre, em que todos os asiáticos acreditam. Nas Profecias ela é vista como um lugar físico e como a chegada de uma Nova Era, alcançado sem esforço mas somente como resultado da "mais nobre e intensa atividade".

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Intraterrestres

     Por Ana Lucia Santana
Texto extraido do site Infoescola 


A Ciência ainda sabe muito pouco sobre a crosta terrestre, pois apenas 0,5% dela foi adentrada até hoje. Este também é um dado importante para os defensores desta teoria. Grande parte dos pesquisadores considera impossível a existência de grutas e cavidades sob o solo, pois se nem mesmo a água permite a navegação de submarinos a 3000 ou 4000 metros sob o mar, que dirá a terra, que possui uma densidade bem maior! As altas temperaturas vigentes nas profundezas do Planeta também são obstáculos, segundo os cientistas, para a existência de vida intraterrestre.


Os povos intraterrestres seriam civilizações que habitam o interior da Terra. Para alguns, eram muito avançadas, enquanto na opinião de outros elas seriam diversificadas, variando segundo o grau evolutivo de cada grupo. Os que declaram a crença nestas sociedades argumentam que há muitas cavernas e túneis conectando diferentes lugares sob a terra, e que algumas destas passagens subterrâneas poderiam ser transformadas em moradas para seres com corpos e vibrações adequadas para sobreviver nestas condições.

Estas conclusões alcançadas pela Ciência não impedem a disseminação de crenças e lendas sobre este tema fascinante. Algumas hipóteses são levantadas por ufologistas, outras por espiritualistas. Os primeiros, unidos aos esotéricos, concentram hoje suas atenções na Serra do Roncador, em Barra do Garças, no Estado de Mato Grosso. Este local foi revelado como possível reduto de intraterrestres pelo Coronel Fawcett, membro da Real Artilharia Britânica, em 1919. Desde então esta região vem seduzindo ufólogos e místicos de todos os cantos do Planeta.

Na Serra do Roncador, repleta de grutas e cavernas que abrigam preciosos caracteres históricos, o coronel teria sumido de forma enigmática, ao buscar vestígios da Atlântida, antiga civilização supostamente submergida no oceano após uma erupção vulcânica. Este evento desencadeou diversas lendas, levando muitos a crerem na existência de cidades sob a terra nesta região, as quais seriam habitadas por atlantes e incas, que conseguiram sobreviver à destruição de seus povos.

No centro da serra há um lago conhecido como “o portal”. Suas águas são incrivelmente cristalinas e elas não abrigam um único ser vivo em seu interior. De acordo com algumas histórias, esta lagoa seria uma entrada secreta para se atingir a Atlântida. Outra porta provável seria uma imensa pedra de cristal, completamente esférica e transparente, com cerca de dez metros de diâmetro. Os povos aí residentes seriam muito elevados espiritualmente e tecnologicamente adiantados, e teriam se desenvolvido em torno de um sol interior.

Já as tradições espiritualistas, representadas principalmente pela obra de Trigueirinho, autor de livros de teor místico, defendem que seres espiritualmente avançados viveriam sob a terra, e estariam se preparando para socorrer os habitantes da superfície quando o Planeta, em sua transição espiritual, entrar temporariamente em colapso. Mas no subterrâneo também residiriam seres muito inferiores, que se alimentariam do sangue derramado pelo Homem em seus atos de destruição, por eles inspirados.

Fontes:
http://saudeperfeitarfs.blogspot.com/2007/06/cidades-intraterrestres-1.html
http://www.portalufonet.com/news/misterio_dos_intraterrestres.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_do_Roncador
http://es.wikipedia.org/wiki/Teoría_intraterrestre

terça-feira, 25 de outubro de 2011

VIAGEM À TERRA OCA

 memória do Almirante Richard Byrd

 

       Desde a última parte do século XIX e principalmente na segunda metade do século XX que têm sido feitas muitas tentativas de comprovar a existência da "Terra Oca",  tal como o tinha demonstrado o Almirante Richard Byrd nas suas expedições aos Polos (Norte e Sul) onde penetrou pelos mesmos, respectivamente 2.730 e 3.690 Km numa extensão para o interior da Terra onde viu não gelo nem neve,  mas sim vastas áreas de montanhas, florestas, vegetação, lagos e rios numa "Terra de Eterno Mistério" como dizia. Nas suas expedições feitas, respectivamente, nos anos de 1947 e 1956 ao Ártico e Antártica,  Byrd teria penetrado assim (ou adentrado) um total de 6.420 Km pelas concavidades polares que se estendem para o interior da Terra.

       Dado que por razões geográficas é impossível voar uma extensão de 2750 km além do Pólo Norte e 3700 km além do Pólo Sul sem ver água ou gelo, parece lógico  que o vice-almirante Byrd deve ter voado adentrando o Planeta por enormes cavidades convexas dos pólos.


     Era para provar tudo isto que estava preparada uma nova expedição conjunta ao Polo Norte no ano de 2007, chefiada por norte-americanos mas com russos fazendo parte da equipa. 
     A viagem estava preparada para o dia 4 de Julho a partir de Murmansk na Rússia, por mar, com retorno previsto para o dia 17 do mesmo mês, mas acabou por ficar adiada para 2008 por não terem sido reunidas as verbas necessárias para o efeito ou 
 n  no Estado de Kentucky (EUA), e a North Pole Inner Earth Expedition - NPIEE, que utilizaria o navio nuclear russo quebra-gelos, de nome Yamal, fretado para essa mesma finalidade.


  "Acreditamos que esta possa ser a maior expedição geológica da História do Mundo", dizia o Presidente Brooks Agnew, da Phoenix, quando foi entrevistado sobre o assunto, acrescentando ainda que: «Chegámos ao fim de todos os dados conhecidos sobre a estrutura do planeta e ainda assim persiste a teoria de que os planetas são esferas ocas...  Estaremos formando uma equipa de cientistas e engenheiros para reunir e registar dados nunca vistos antes».


domingo, 23 de outubro de 2011

Lugares Interessantes...

O Brasil é um país com um vasto território na América do Sul, com um grande potencial para realização do turismo ufológico e místico devido, pois além de possuir belíssimas paisagens, também são regiões com elevada incidência de avistamentos de Ufos, inclusive com manifestações energéticas de natureza desconhecida, onde muitos desses locais tivermos à oportunidade de realizar investigações relacionadas com as casuísticas ufológicas. São regiões de norte à sul do país com grande beleza natural, tais como à Chapada dos Guimarães-MT, Serra do Roncador-MT, Chapada dos Veadeiro,Nas proximidades de Alto Paraíso - GO, sul do estado do Piauí, Ilha de Marajó e alguns outros pontos do litoral paraense, Chapada de Diamantina -na Bahia, São Thomé das Letras-MG, alguns pontos do litoral fluminense como Niterói, e algumas localidades do estado mais industrializado do país, como Analândia, Botucatu, Araçoiaba da Serra - próxima de Sorocaba e Peruíbe, esta no litoral sul do estado de São Paulo – exemplos da grande variabilidade regional de manifestações ufológicas e energéticas. 

Coincidentemente a grande maioria são regiões com elevações montanhosas com exuberante beleza natural, muitas das quais envolvem áreas de proteção ambiental protegidas por lei, pois abrigam ecossistemas complexos como a Mata Atlântica, o Cerrado, a Amazônia e até a Caatinga, inclusive algumas delas são de enorme importância geológica devido à presença de evidências fósseis e arqueológicas, à formações de cavernas, à presença de cristais de rocha e de minérios, alguns dos são estratégicos, como os radioativos (Urânio e Tório); os ferrosos, como à hematita e magnetita - com forte influência magnética. Será mera coincidência de que estas regiões são constantemente visitados por Ufos? Será apenas casualidade de que os místicos escolham esses lugares para realizarem sua incursões? Será que todas essas regiões podem ser pontes energéticos específicos? Por que em certos locais ocorrem mais aparição de Ufos do que outros? Será que nossas riquezas naturais e mineralógicas são de grande interesse para os Ufos? Em relação a essas questões citaremos adiante os principais locais propícios ao turismo ufológico e místico, em base de algumas particularidades e casuísticas regionais tentaremos mostrar essas relações turísticas, inclusive com o intuito de ajudar aqueles que de certa forma pretendem conhecer algum dia essas localidades.
Sugestão de Lugares que os brasileiros deveriam conhecer (obs.: já estive em todos) que possuem também uma casuística ufológica:

Analândia-SP (montanha,trilha)
Anavilhanas-AM (arquipélago amazônico)
Apiaí-SP (cavernas e rios)
Aragarças-GO (rio araguaia)
Arraial do Cabo-RJ (mirante,praia,mergulho)
Aracoiaba da Serra-SP(Reserva florestal Fazenda Ipanema)
Barra do Garças-MT (serra,cachoeiras,rios,cavernas)
Belém -PA (rios,amazônia,arqueologia)
Bertioga-SP (praia, rio e arqueologia)
Bonito-MS (rios,cavernas e cachoeiras)
Botucatu-SP (Serra, grutas e cachoeiras)
Bom Jesus da lapa-BA (cavernas, trilhas,rios)
Cabo Frio-RJ (dunas,praia,mergulho,arqueologia)
Cabrália-BA (praia e mergulho)
Cananéia-SP (montanha, mergulho, rios)
Chapada de Diamantina-BA (serra,caverna,mergulho,cachoeira,rios)
Chapada dos Guimarães-MT(montanha,caverna,cachoeira,rios)
Chapado dos Veadeiros-GO(montanha,cachoeira,rios,trilha)
Coroa vermelha-BA (mergulho)
Ilha Bela-SP (trilha,cachoeira,rios,praia,mergulho)
Ilha de Colares-PA(trilha,rios,mergulho,praia)
Ilha do Bananal-TO (rios,indios,mergulho,trilha)
Ilha do Cardoso-SP (mergulho,praia,rios,cachoeira,trilha)
Ilha do Marajó-PA (praia,búfalos,rios,trilha)
Iporanga-SP (cavernas,trilha,cachoeira,rios,serra)
Itatiaia-RJ (Parque Nacional,trilhas,cachoeiras,serra)
Juréia-SP (estação Ecológica)
Lagoa de Araruama-RJ (reserva hídrica)
Manaus-AM (amazônia)
Maresias-SP (praia,trilhas)
Natal-RN (dunas,praias,trilhas,rios)
Niterói-RJ (praias,montanha,arqueologia,mergulho)
Palmares-PE (arqueologia, trilhas)
Pantanal -MS e MT
Pedra do Baú-SP (montanha,trilha)
Pedra do Ingá-PB (sítio arqueológico)
Pedra Furada-PI (sítio arqueológico,pinturas rupestres)
Peruíbe-SP(trilhas,serra,praias,cachoeira,rios,ufos,arqueologia)
Petar-SP (maior concentração de cavernas no Brasil)
Porto Seguro-BA (arqueologia,praias,mergulho,trilha)
Rio Araguaia -MT,GO,TO,PA
Rio de Janeiro (praias,serra,trilhas,cachoeiras)
Rio Negro -AM (região amazônica)
São Roque-SP-(Morro do Saboó)
Serra da Beleza -RJ (rios,trilhas,ufos0
Serra da Capivara -PI (arqueologia,trilha,cavernas)
Serra de Itapeti -SP (reserva biológica em Mogi das Cruzes)
Serra do Roncador -MT (cavernas,cachoeiras,ufos,arqueologia)
Serra do Mar -SP (reserva Biológica)
Tatuí-SP(ufos)
Vale dos Dinossauros -PB (pegadas e fóssei de dinossauros)
Varginha -MG (ufos)
Votorantim-SP(Represa de Ituparagangas)
Foto by Legribel P.E.T.A.R

sábado, 22 de outubro de 2011

Os Ets de Urandir

Guru alardeia receber dons extraterrestres, atrai multidões mas também a fúria dos ufologistas

 Fonte ISTOÉ Independente 

Urandir Fernandes de Oliveira é um fenômeno. Desde os 13 anos ele tem contato com seres extraterrestres, especialmente com os do planeta Vênus. São figuras com 20% de matéria e 80% de energia, que se locomovem em naves douradas. Deles, Urandir recebeu diversos dons, a começar pelo da cura. Recebeu também a missão de preparar a humanidade para acompanhar mudanças na Terra, que está evoluindo da terceira para a quarta dimensão, seja lá o que isso signifique. Urandir tem ainda acesso aos arquivos cósmicos dos humanos. Numa caverna de sua fazenda, o Projeto Portal, no município de Corguinho (MS), seres intraterrenos guardam estes arquivos há mais de seis mil anos. Mas os registros só podiam ser acessados até 25 de março de 1999. Quem perdeu o prazo, pode se candidatar a uma vaga nas naves espaciais que serão mandadas, em ocasião oportuna, por um misterioso Conselho Cósmico.
Aos 36 anos, Urandir diz contabilizar 76 mil seguidores e poder convocar ETs com a mesma facilidade com que exibe luminescência nas mãos. Aliás, sobre sua fazenda naves espaciais costumam despejar pequenas réplicas de disco voador. Embora alardeie tantos poderes, Urandir não resiste, porém, a questionamentos. Para liberar a entrada ao Projeto Portal e ser entrevistado por ISTOÉ, ele colocou como condição não receber críticas. "Tem que ter documento assinado pela direção da revista, dando garantias", exigiu, revelando total desconhecimento sobre ética. "Só especializados entendem meu trabalho." Há mais de 20 anos dedicando-se à ufologia, o presidente do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores, Ademar José Gevaerd, garante que o dono do Portal não é ufólogo nem contatado por ETs. "Urandir é, na verdade, um caso de polícia. Engana as pessoas à custa de truques grosseiros, como espalhar seus homens pelo mato, à noite, com faróis de milha. Quando ele supostamente chama os discos voadores, os focos de luz aparecem e as pessoas ficam embasbacadas", conta Gevaerd, reproduzindo o mecanismo.

Satanás
 
Diante de um grupo de 500 pessoas, Gevaerd tentou há dois anos demonstrar que uma das luzes exibidas por Urandir era um simples facho de caneta a laser, similar ao modelo que ele próprio levou à fazenda. "A multidão ficou enfurecida. Eu e meus amigos saímos de lá apedrejados, xingados de Satanás", lembra. Assim que soube da existência de Urandir, a aeromoça aposentada Julieta de Paraíso, que mora em São Paulo, integrou outro grupo de 500 visitantes ao Portal. Lá, notou uma forte resistência dos seus companheiros de viagem em comentar detalhes como o sumiço de empregados durante os avistamentos das naves espaciais. "O fanatismo é tão forte que temo que aconteça uma tragédia como a dos Heaven's Gate", diz Julieta, referindo-se ao suicídio coletivo ocorrido há dois anos, em San Diego, na Califórnia, por 39 pessoas que acreditavam estar embarcando na cauda do cometa Hale-Bopp. "A região onde se localiza o Portal é, em si, mística. Urandir não precisava usar embustes para faturar."

Julieta ainda guarda uma pedrinha que Urandir garante ter retirado de sua testa como se estivesse extirpando um chip colocado por ETs. "Tudo é feito num cômodo escuro, no mesmo em que ele se apresenta com as mãos fosforecentes", diz. Não são poucos os que atestam que a luminosidade é resultado de produtos à base de fósforo. "É química pura. Urandir tem uma paranormalidade, consegue entortar moe-das e garfos. Mas usa truques de todo tipo", declara Rubem Índio Godoy. Conhecido como Índio, no final de 1994, ele largou o emprego público, na Fundação Nacional de Saúde, para atuar como braço direito de Urandir na implantação do projeto, do qual se desligou quatro anos depois. "Não somos inimigos, mas não voltaria a trabalhar para ele. Essa história de cura é piada. Toda vez que seus filhos adoecem, ele corre para o médico", relata.

Lotes
 
As pedras que Urandir apresenta como enviadas por extraterrestres são comuns nas imediações da serra de Maracaju, cujo morro mais visível é o de São Sebastião, vizinho ao Portal. "Embora tenham formato bastante exótico, essas pedras têm uma origem geológica natural. São rochas de arenito com alto grau de ferro", afirma o arqueólogo Gilson Martins, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Moradora de uma colônia da região, Olgarinda Caetano da Silva ganha a vida vendendo pedrinhas para turistas. "Antes, catava para o Urandir, que comprava baratinho. Todo mundo catava. De uns tempos para cá, ele parou de comprar", esclarece Olgarinda.

As rochas, que de fato lembram o formato de um disco voador, estão espalhadas por todo o País. São levadas por pessoas que, após passarem por cursos preparatórios, acodem ao Portal. Esses visitantes são arregimentados por seguidores de Urandir, que hoje mantém núcleos do seu projeto em Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Jaraguá do Sul (SC), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Vitória (ES) e Natal (RN). "Tudo tem preço. Quando usa seus truques, Urandir só pensa em arrancar dinheiro das pessoas", afirma a secretária Elaine Sabaliauskas, ex-namorada do guru. "Agora ele está loteando uma área rural e vendendo terrenos de 800 metros quadrados, mas os compradores não viram nem a cor da escritura. Como ele está sempre cercado por seus homens, não dá para questionar. A reação dele a qualquer sinal de desconfiança é ameaça em cima de ameaça", acusa Elaine.

Irritada com a falta de infra-estrutura no Projeto Portal, a psicóloga Maria Inês Ribeiro Bueno pretendia registrar queixa contra Urandir no Juizado de Pequenas Causas, em São Paulo, onde havia comprado o pacote de quatro dias, por R$ 350. Não conseguiu, porém, nenhum comprovante de pagamento. "Eu, que já tenho problemas de saúde, voltei pior do que fui, pois dormi no chão e comi mal. Não tinha nem água para tomar banho", reclama Maria Inês. Aos que criticam as condições de alojamento, Urandir explica que as dificuldades fazem parte do processo para se chegar à luz, como relata o advogado Cid Carvalho, do Rio de Janeiro. No final de 1994, ele procurou Urandir na esperança de curar os problemas psíquicos de uma filha, hoje com 39 anos. Na ocasião, o advogado também se submetia a um tratamento contra um câncer na panturrilha. "Urandir coloca uma nuvem nos olhos da pessoa. Eu me curei porque fiz 60 sessões de quimioterapia, mas acabei fazendo uma série de depoimentos como se ele tivesse me salvado. Minha filha continua com os mesmos problemas", afirma Carvalho.

Garimpo
Uma das maiores preocupações do advogado é que ele indicou 320 pessoas para o Projeto Portal. "Meu prejuízo foi financeiro e moral. Perdi muito dinheiro com o Urandir, mas o pior é que meus testemunhos influenciaram muitas pessoas", diz. Um dos primeiros a perceber os recursos ocultos de Urandir, Gevaerd, que edita a revista UFO, acredita que Urandir está construindo uma fortuna graças à boa-fé de seus adeptos. "Estimo que seu patrimônio seja de R$ 10 milhões", afirma. "O problema é que até a trajetória de vida que conta foi copiada de outra pessoa."

Quando Urandir chegou à região, vindo do interior paulista, procurou Lúcio Barbosa, dono do Sítio Anjos de Luz, também em Corguinho. "Ele acampou na minha casa por mais de um ano. Era um pouco paranormal, entortava umas coisas. Fez um garimpo na minha propriedade, mas não extraiu nada. Aos poucos, contei que tinha contato com extraterrestres, que a região era mística. Ele teve a idéia de usar as luzes. Me afastei, pois meu trabalho não envolve dinheiro", ressalta Barbosa. Entre os ufólogos mais conhecidos do País, Urandir também não conta com boa reputação. "Ele achincalha com a ufologia brasileira", reclama Claudeir Covo, presidente do Instituto Nacional de Investigações de Fenômenos Aeroespaciais.

Link relacionado: www.projetoportal.org.br

 

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Quem é o Rei do Mundo

Shamballah, a cidade dos Deuses Santos





Melquisedeck, o Rei do Mundo


Jesus Cristo dá testemunho do Rei do Mundo quando afirma: “Melquisedeck, Rei de Salem, sem pai nem mãe, é aquele que permanece Sacerdote para sempre…” Esse soberano do mundo, que residiu num castelo onde hoje existe Jerusalém, tem como domínio as grutas e cavernas de todo o planeta Terra, os quais se unem, formando gigantescas extensões do Agarthi e sua capital, Shamballah.

O explorador Ferdinand Ossendovski fala sobre o poder do Rei do Mundo assim: “Ele está em contato com o pensamento de todos os homens, reis, czares, khans, chefes, guerreiros, sumos sacerdotes, cientistas e outros homens poderosos. Ele compreende todos os seus pensamentos e planos; se esses são agradáveis ante Deus, o Rei do Mundo os ajuda invisivelmente, e se são desagradáveis à vista de Deus, o Rei os levará à destruição…”

E o Mestre Samael Aun weor, Patriarca das Instituições Gnósticas, afirma solenemente em uma de suas obras: “Amigos, chegou o momento de vocês conhecerem ao Gênio da Terra, a esse Melquisedeck extraordinário que governa nosso mundo. Um dia poderão entrar no interior da Terra e entãovivenciarão por si mesmos e de forma direta que esta Terra é oca.

Ali poderão conhecer também a muitos sobreviventes da Atlântida e da Lemúria, a veneráveis anciães que cultivaram os Mistérios Divinos em seus templos, a veneráveis sacerdotisas que, como as Cleópatras do Nilo, repartiam seus ensinamentos aos povos que as amavam. Quando vocês puderem penetrar no lugar onde Melquisedeck mora, então poderão conhecer a Sabedoria dos Antigos, vivenciarão por si mesmos e de forma direta que em outros tempos resplandeceu a sabedoria hermética sobre a face da Terra…”

O pensamento acadêmico ocidental, extremamente racional e cartesiano, jamais poderia imaginar a ideia de um Império Mundial, em moldes absolutamente espirituais, de uma Sinarquia, com guias, exércitos e governadores que administrem, sábia e dinamicamente, o planeta. Isso, no entanto, foi preconizado pelas augustas e esotéricas fraternidades que trabalharam intensamente nos séculos 18 e 19, com sua famosa Utopia do Império Mundial.

Porém, não conseguiram materializar o que já existe em nível esotérico: esse Império é composto por Seres de altíssimo nível vibratório, moral e espiritual… Seres, Forças, Inteligências etc., hierarquizados de acordo com seu grau de Consciência.

Os cabalistas hebreus, com seus profundos conhecimentos ocultistas, afirmavam que cada Sistema, Galáxia, Planeta etc., possui Regentes, Gênios Planetários, Devas (ou Anjos), onipotentes e oniscientes dentro de seu trabalho cósmico. Posso citar alguns exemplos tirados das literaturas cabalísticas de algunse suas influências de Poder:
ARCANJO REGENTE DOMÍNIO
SÍRIUS VIA-LÁCTEA
ALCIONE PLÊIADES
MICHAEL NOSSO SOL
GABRIEL LUA
RAFAEL MERCÚRIO
URIEL VÊNUS
ZACARIEL JÚPITER
ORIFIEL SATURNO
SAMAEL MARTE
MELQUISEDECK (CHANGAM) PLANETA TERRA
Dentro dessa lógica, pode-se afirmar, sem temor de erro, que Changam-Melquisedeck pode ser considerado como uma espécie de Administrador Supremo da vida evolutiva e involutiva de nosso planeta Terra, o guardião da Anima Mundi.

Mesmo sendo um “Devaraja”, um Arcanjo poderoso, obviamente acima do bem e do mal, esse misterioso Rei do Mundo possui um corpo físico que data de 4 milhões de anos, já que Ele possui em suas mãos o Elixir da Longa Vida, essa famosa Chave do Grande Arcano, como nos ensina Samael Aun Weor.

O mesmo Mestre Samael afirma que o rosto do Grande Elder, como Changam também é chamado, exprime grandiosidade, majestade e poder, com seus pômulos salientes, olhos faiscantes e grande estatura…

Esse Ser já foi visto e contatado inúmeras vezes na Ásia, especialmente na Índia e Tibet, mas também em outras paragens, como nos templos sagrados de Angkor-Vat, no Camboja. Ossendovski, em seu livro Bestas, Homens e Deuses, comenta: “Estando de passagem, no começo de 1921, na Lamaseria de Narabanchi Kure, no distante Oriente, o Houtuktu levou-me até uma sala ricamente adornada e disse: ‘Está vendo aquele trono?

Pois bem, numa noite de inverno diversos cavaleiros chegaram ao mosteiro e pediram que todos os Gelongs e Getuls, com o Houtuktu e o Campô, se reunissem nesse quarto. Então, um dos estrangeirossubiu ao trono e tirou da cabeça seu barrete. Todos os lamas caíram de joelhos porque tinham reconhecidoo Homem de quem se falava nas bulas sagradas do dalai-lama, do Tashi Lama e do Bogdo Khan…

É o Ser que é o amo do mundo inteiro e que desvendou todos os segredos da Natureza. Ele rezou brevemente no idioma tibetano, abençoou todos os que se achavam presentes e depois fez revelações a respeito do século 20.

Isso ocorreu há 30 anos… Enquanto estávamos rezando na frente do pequeno altar, a porta se abriu sozinha, as velas e as tochas se acenderam espontaneamente e os defumadores que estavam sem fogo começaram a mandar pelos ares nuvens de incenso. Depois disso, o Rei do Mundo e seus companheiros desapareceram sem deixar qualquer vestígio.’”

Em seguida, Ossendovski relata sua própria experiência, depois de ouvir ceticamente o relato do monge: “O Houtuktu entrou no santuário, ajoelhou-se, cobriu os olhos com as mãos e começou a rezar. Eu estava observando o rosto calmo e sereno da estátua do Buda dourado, onde as lâmpadas acesas deixavam sombras que se mexiam. Depois, olhei para o trono.

Foi maravilhoso e difícil de acreditar, mas eu vi um homem forte e musculoso, o rosto bronzeado, com uma expressão severa marcada na boca e nos maxilares. Sua fisionomia era dominada pelo brilho [magnetismo] dos olhos. Através de seu corpo transparente, vestido com uma túnica branca, consegui ver as inscrições tibetanas no encosto do trono. Fechei os olhos e os abri novamente. Não havia mais ninguém, porém, a almofada de seda sobre o trono parecia mexer-se…”
Foto by Legribel P.E.T.A.R.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Foto by Legribel P.E.T.A.R.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

As Grandes Cidades Maias

Continuando com o diálogo, o professor Aurélio de Abreu comenta algo do desaparecimento da civilização maia entre os séculos 9º e 12, a qual, para alguns ocultistas, penetrou na 4ª Dimensão, auxiliada por seres intraterrenos:

“A ciência constatou um abandono sistemático das grandes cidades maias do Antigo Império. Então, são abandonadas Palenque, Tical, Piedras Negras, Lubantun etc… Essas cidades são totalmente abandonadas, praticamente de uma vez, e muitas delas nunca mais foram reocupadas. A única delas que foi ocupada novamente, isso no Novo Império, é Chichén Itzah, ao sudeste do México. Agora, as outras, não… As outras foram abandonadas completamente.

Os maias desapareceram completamente da história por quase 3 séculos.. Depois, reaparecem voltam a reutilizar a escrita, a crer nos mesmos Deuses, mas algo estranho ocorreu. Voltaram mais belicosos, e nesse reaparecimento mudaram algumas características de sua cultura. Por exemplo, nos sistemas de contagem: No Novo Império, os maias passam a utilizar somente o sistema de contagem curta (com 2 dígitos) e não mais a contagem longa (por exemplo, 2500). Nota-se também uma alteração espantosa na cultura, nos costumes, na religião, em seus deuses primitivos…

É como se eles desaparecessem da face da terra e alguns voltassem depois, porém mais primitivos… Na verdade, não há nenhuma explicação totalmente aceitável sobre isso. O que temos são meras teorias, como a revolta camponesa sobre a casta sacerdotal; a fome generalizada pelo excesso de queimadas; uma epidemia generalizada etc. Isso se constitui num dos maiores mistério sdentro da Arqueologia, talvez explicável pelo esoterismo…”

O professor Aurélio acerta quando afirma que o esoterismo tenha uma explicação sobre esse maravilhoso mistério histórico: de acordo com os ensinamentos gnósticos, os maias foram um povo que viveu em função da Divindade, e por isso desapareceram na 4ª Dimensão…

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Foto by Legribel P.E.T.A.R

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Na Arqueologia

Múmia da região de Pedro Mountain. Possui 22 centímetros.


Ilustrando melhor sobre o Reino Subterrâneo, transcrevo o interessante depoimento do professor Aurélio M. G. de Abreu:

“Podemos encontrar diversas tradições que falam da existência de mundos subterrâneos ou grutas extremamente profundas que abrigariam estranhos seres ou criaturas mais ou menos sobrenaturais, sendo isso muito comum em diversas culturas, especialmente das Américas. Dusselhoff, por exemplo, em seu livro Las grandes civilizaciones de la América Antigua, informa que é possível encontrar a origem dos anões Olmecas numa crença muito comum entre os nativos da região que os consideram pequenos espíritos da natureza com cara de bebê e muito velhos, que habitariam grutas e cavernas. 

Segundo o mesmo autor, sobre a lenda dos índios Pipií, que vivem em El Salvador, são citados seguidamente pequenos seres sobrenaturais, seguidores do deus da chuva, que vivem no mundo subterrâneo, e que são responsáveis pela regulagem das águas subterrâneas…

Em Minas Gerais, um certo autor escreveu sobre o achado de diversas urnas, que teriam sido descobertas dentro de uma gruta muito profunda e com esqueletos de pequena estatura. esse material foi publicado no jornal O Globo, do Rio de Janeiro, porém os elementos são de pouca divulgação…

Também podemos falar sobre uma coisa interessante que se relaciona a tudo isso: é a famosa mümia de Wyoming, nos Estados Unidos. Essa mumia foi descoberta num local chamado Pedro Mountain, localizado a cerca de 100 quilômetros da cidade de Casper; lá havia uma pedreira selada, e no fundo dela foi encontrada a múmia de uma criatura humanóide com 22 centímetros de altura, pele bronzeada e nariz chato. Na época, o famoso professor Henry Fairfield denominou o espécime de Hesperopithecus (macaco das Hespérides) e calculou que ele teria uma idade de mais de 1 milhão de anos.

Posteriormente, Hosborne, um dos grandes escritores nessa área, escreveu Hesperopithecus e Outros Macacos na América, afirmando que esse ser não passava de um símio. Contra essa teoria, os escritores norte-americanos Gazeau e Scott Jr., em seu livro Exploring Unknow, nas páginas 222 e 223, contam a história da múmia, confirmam a existência dela, chegam a exibir uma foto e aludem a uma série de lendas dos índios Chochones e Craals sobre a existência de pequenas criaturas que morariam em cavernas e que seriam as responsáveis por uma série de eventos sobrenaturais entre as culturas pré-colombianas. No Brasil, na região da Serra dos Parecis, próxima ao Roncador, habitam os índios de mesmo nome.

Sobre sua origem, há uma lenda local que diz que seus antepassados originais viviam no fundo da terra e num determinado momento resolveram vir à luz do sol porque suas cavernas subterrâneas estavam ficando gradativamente muito escuras: lá, eles viviam num mundo de paz, com muita água, com iluminação proveniente da fosforescência das próprias rochas. Quando eles vieram à superfície, sofreram muito e por isso teriam inclusive ficado com a cor da pele avermelhada, porque não estariam acostumados ao sol…

Na cidade de Nam Madol, na grande ilha de Ponape, Micronésia, há uma lenda local que diz que a idealização e construção de sua cidade megalítica seriam de anões misteriosos que teriam vindo do fundo da terra, para servirem de guias…

Outra lenda, que não serviria como uma explicação geral plausível, encontramos na ilha de Páscoa. Quando trabalhamos nessa ilha, verificamos que durante as guerras tribais, muitos foragidos, para não serem comidos num surto de canibalismo na ilha, refugiavam-se em enormes grutas. E como a ilha é vulcânica, encontram-se regiões que são formadas em seu interior como uma espécie de bolhas, causadas por erupções vulcânicas, onde se verificam em muitas delas água potável; resulta que ali se verificam grandes salões subterrâneos com entradas diminutas e facilmente dissimuláveis.

Agora, imagine alguns indivíduos, que poderiam ter ficado vários meses ou mesmo anos no fundo da terra, comendo cogumelos e insetos. Quando surgissem de repente, publicamente, seriam vistos como seres sobrenaturais que teriam vindo do fundo da terra…”

domingo, 16 de outubro de 2011

Foto by Legribel P.E.T.A.R.

sábado, 15 de outubro de 2011

O Santo Graal

Contam as lendas que se perdem na memória nos séculos que uma fantástica batalha foi travada nos céus entre as hostes do Arcanjo Miguel e as legiões de Lúcifer. Num dos sangrentos combates, Miguel desfere um golpe mortal no anjo negro e da testa desse ser salta uma gigantesca esmeralda que cai na terra.

Depois, em comemoração à vitória dos anjos de Deus, esculpe-se nessa maravilhosa pedra verde um Cálice, símbolo da Liberdade e da Paz Divinas. A partir de então (e sempre custodiado por Goros, os guardas pretorianos de Melquisedeck), esse cálice, o Santo Graal (do celta Gar-El, Pedra de Deus), empreende uma viagem mística e transcendental:

Primeiro o recebe Abraão das próprias mãos do Gênio da Terra, que tem como morada um castelo em Jerusalém. O Graal é a partir daí protegido pelos filhos de Israel; Moisés o leva consigo em seu êxodo, juntamente com as Tábuas da Lei e as Pedras da Torá (ou Tarô), na Arca da Aliança. A sagrada jóia prossegue viagem até chegar às mãos de Bélkis, a rainha de Sabah, a qual submete o sábio Ssalomão a terríveis provas, antes de lhe entregar definitivamente o mistério do Graal. Com o tempo, após ser venerada no Templo de Salomão, passa a ser custodiada pelos essênios (do siríaco Essen, puro), ordem à qual pertencia Jesus e seus discípulos. Eles beberam do cálice na casa de José de Arimatéia, firmando o pacto de sangue posteriormente conhecido como Santa Ceia. Depois, com essa mesma relíquia, o iniciado romano José de Arimatéia colheu algumas gotas que manaram das feridas de Cristo…

Por se recusar em entregar as relíquias sagradas que estavam em seu poder, Arimatéia é encarcerado por muitos anos. Após ser libertado, ele e sua esposa Susana empreendem uma viagem, orientada por um anjo, o qual lhes aparece numa noite e diz: “Esse cálice tem um grande poder porque se acha contido o sangue do Redentor do Mundo. Guardai-o lá”. O anjo então apontou um templo em Montserrat, na Catalunha (Espanha). Uma parte da expedição vai à Espanha e outra continua até a Inglaterra, criando a partir daí todas as “lendas” da Távola Redonda. Esse templo de Montserrat se encontra oculto, escondido da curiosidade pública, segundo certas tradições o Cálice está na 4ª Dimensão.

Os Templários conheceram e veneraram o Santo Graal, pois o tiveram em suas mãos, juntamente com a lança de Longinus e o manto sagrado… Para o esoterista oriental, o Graal, além da Pedra da Verdade, é um dos símbolos de poder e majestade da capital subterrânea, Shamballah.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Foto by Legribel      P.E.T.A.R

Na História

 

Existiram muitas épocas de nossa história, conhecidas ou não, onde se temiam e veneravam os habitantes das cidades subterrâneas, conhecidos como Intraterrnos. Vamos enumerar em seguida, e de forma bastante resumida, algumas tradições históricas que tenham alguma ligação com esse tema.

No Tibet, muitos altos sacerdotes afirmam que o Tashi Lama (o segundo na hierarquia budista e falecido há poucos anos) conheceu o Rei do Mundo e visitou pessoalmente o Agarthi. E afirmam ainda que ele, o Bogdo Khan e o próprio Dalai Lama são protegidos espiritualmente pelas energias misteriosas das cidades subterrâneas. Esses exércitos, os Dharmapalas, sob as ordens diretas do mundo oculto, seriam os encarregados da proteção das castas sacerdotais tibetanas de toda violência, como o genocídio dos tibetanos pelos chineses comunistas. Para os tibetanos, apesar de sua nação ser sempre invadida por ingleses e chineses ao longo dos séculos, esses e outros eram sempre explusos dessas terras sagradas.

O Camboja é cenário de outra lenda.
A tradição reza que o rei Kumbu, baluarte do poderoso espiritualismo cambojano e fundador das cidades sagradas de Angkor, precisou descer ao reino subterrâneo para adquirir sabedoria e orientação dos homens-serpentes (Nagas) que lá moram, a fim de dirigir honradamente seu reino… Essa e outras histórias sobre a descida de Heróis solares ao mundo sob nossos pés tambéem podem ser interpretadas num ponto de vista simbológico: Gilgamesh, Orfeu, Ulisses, Perseu, Jesus, Dante, Samael, Hércules, entre outros, são todos os valorosos que penetram no mundo desconhecido para salvar os perdidos e adquirir mais poder. No entanto, além dos símbolos iniciáticos, algo mais se esconde nas entrelinhas…

Outra história: Guiado e abençoado por Melquisedeck (também conhecido como Rei do Mundo e no Egito como Keb), o profeta Abraão (bodhisatva do Gênio da terra Arbarman) pôde combater as cidades degeneradas de Gomorra e Sodoma. Após a derrota de tais cidades, celebrou-se um acordo, um pacto, entre o grande profeta e os seres intraterrenos. Com isso, os primitivos judeus concluíram todo o firmado para se tornarem os auxiliares diretos de Melquisedeck, transformando-se então no “Povo Eleito de Deus”. Em base a isso, a tradição de reconquista da Terra Santa pelos judeus tornou-se, ao longo dos séculos, em determinação de retomada e manutenção de um Estado próprio no Oriente Médio, mostrando ao mundo as implicações estratégicas que o mundo já conhece…

Essas tradições não se limitam a um passado remoto. Uma determinada época da história, ainda fresca em nossa mente, foi influenciada pelo Reino Subterrâneo.


A Ordem do Thule – As décadas que precederam a Segunda Guerra Mundial são uma fonte abundante para a pesquisa dos temas intraterrenos. Relatos de exploradores e estudos no campo do conhecimento alternativo se misturaram num enorme caldeirão, que terminou por abalar profundamente o mundo: temos, por exemplo, o nazismo, que tinha como finalidade, libertar a nação germânica das influências anglo-francesas que imperaram após a Primeira Guerra Mundial (Infelizmente, além do pan-germanismo e do ocultismo teutônico, o nazismo estava marcado por fortes matizes de um horrível racismo neo-ariano). O braço espiritual, esotérico, do partido nacional-socialista alemão se constituía por uma série de Ordens Templares: A Ordem do Vril e a Ordem do Thule eram dois dos mais influentes movimentos ocultistas que determinaram os destinos ideológicos do 3º Reich.


Essa história começou da seguinte forma: Em 1918, o conhecido Barão von Sebottendorf cria uma filiação chamada Thule Gesellschaft, onde aderem imediatamente Goebbels, Rudolf Hess, Rosemberg e o próprio Hitler, provavelmente o único plebeu no meio de um grupo de aristocratas. Na Ordem do Thule, havia correntes que defendiam certas doutrinas, muitas vezes divergentes entre si. A Hohlweltlehre, a doutrina da Terra Oca, foi uma delas…
O que causou o interesse nazista pelas tradições da Terra Oca eram as evidências esotéricas em moda na época, como as explorações anteriormente citadas, além das investigações efetuadas por muitos estudiosos norte americanos, como Symmes, Cyrus Teed e Marshall Gardner. Além disso, o campo de pesquisas dos nazistas se estendia pelos quatro cantos do mundo, tentando comprovar a veracidade dessas teorias. Há rumores de espiões, militares, arqueólogos e espeleólogos alemães no Brasil, no Tibet, na Mongólia, no Egito, na Índia, no Extremo Oriente, no sudoeste africano etc.
Hitler achava que um eventual contato com uma avançadíssima civilização intraterrena facilitaria o domínio da terra. Por isso vemos que essas expedições secretas nazistas são encontradas nos sítios espeleológicos nas serras do Roncador e dos Parecis, no Brasil; nas cavernas de Borodla, na Hungria; nas cavernas dos Mil Budas, na China; o sistema de túneis dos montes Chandore, na Índia e o lago Manasarowar e a Porta Vermelha do Potala, no Tibet.

Porém, a eclosão da guerra paralisa as investigações neste campo. Todas as provas dos contatos com pessoas e sociedades ligadas à idéia da Terra Oca desaparecem. Depois de terem sido utilizadas como “provas das insanidades” dos atos nazistas nos julgamentos de Nuremberg (chamados por muitos juristas americanos de Chacina de Nuremberg), esses dados estão certamente guardados nos cofres dos serviços secretos dos países aliados, à espera de seu total esquecimento…

Com a vitória aliada sobre o ocultismo teutônico, a criação de um estado judeu na Palestina torna-se uma possibilidade que faz aumentar o otimismo dos que ainda mantêm em mente o ideal de Povo Eleito de Deus. Aqueles que pactuaram com Melquisedeck querem retomar Jerusalém, a antiga capital deste grande Sar. Sobre isso, complementarei logo em seguida, falando sobre o périplo do Santo Graal.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Foto by Legribel P.E.T.A.R

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O reino subterrâneo – O mito da terra oca


Mundus Subterraneus, livro do Reverendo Atanasious Kirscher


“Que o Sol te Ilumine.” 
(Saudação Intraterrena)


Foram citados anteriormente alguns exploradores e obras ocultistas que falam de um reino subterrâneo habitado. Porém, encontramos mais obras que falam, direta ou indiretamente, ou pelo menos usam esse tema como fundamento de seus trabalhos. Paralelamente às pesquisas esotéricas no oriente, notamos na América uma farta quantidade de tradições intraterrenas:


Trezentos e dezoito anos depois das viagens de Dante Alighieri pelas regiões inferiores da Natureza e cento e cinqüenta e três anos depois de Atanasious Kircher (autor da obra teológica Mundus Subterraneus) surge nos Estados Unidos certo capitão-de-infantaria chamado John Cleves Symmes. Conhecido nacionalmente por ter se tornado herói nas guerras contra os ingleses, assombrou a todos os seus contemporâneos com uma insólita declaração.


Em 10 de abril de 1818, o capitão Symmes, aproveitando-se de sua fama, encaminhou uma carta-circular a diversos Congressistas norte-americanos, a todas as sociedades culturais e científicas e a algumas celebridades de seu país, num total de 500 cópias. Ele afirmava enfaticamente que a Terra é Oca e possivelmente habitável.


Pelos termos de sua carta, por sua fama de herói nacional e pelo fato de parte dos Estados Unidos e mesmo do mundo ainda não ter sido totalmente desbravada, podemos avaliar o impacto causado por tal carta. Os termos de seu manifesto, gerando ao mesmo tempo espanto, desprezo e reflexão, foram os seguintes:

“Para todo o mundo, declaro que a Terra é oca e habitável; encerra um conjunto de esferas sólidas concêntricas, engastadas entre si, e que têm abertura nos pólos, a doze ou dezesseis graus. Dedicarei minha vida para demonstrar essa verdade e estou pronto para iniciar a exploração do vazio. Com o apoio mundial, lançar-me-ei ao empreendimento.”


No rodapé desse manifesto, como um Post Scriptum, destacava Symmes: “Terminei para a Imprensa um tratado sobre os princípios da matéria, no qual revelo as provas de minha proposta e relato os vários fenômenos…” Esse e muitos outros relatos trouxeram algumas revoluções, como nos meios que veremos agora.

Na Literatura


Enumeramos em seguida somente alguns escritores e seus romances que ficaram fascinados com as aventuras intraterrenas:

* Edgard Allan Poe (Manuscrito Encontrado numa Garrafa, 1831)
* Julio Verne (Viagem ao Centro da Terra, 1863)
* Tyssot de Patot (Vida, Aventura e Viagem do Reverendo Cordelier de Messarge, 1720: descreve a descoberta, no Polo Norte, de uma civilização ignorada, abrigada em cidades subterrâneas)
* Leon Duvall (No Centro da Terra, 1925)
* Obroutchev (Plutonia, 1924)
* Richard Bessiere (Os Sete Anos de Rea, 1962)
* Edward Bulwer-Lytton (Vril, o Poder da Raça Futura, 1871)

Lord Edward Bullwer-Lytton
Considerado um dos maiores escritores do Romantismo inglês, Bulwer-Lytton transcreveu e adaptou o relato que lhe foi feito por um viajante americano que afirmava ter penetrado acidentalmente em uma gigantesca caverna, num ponto qualquer das Ilhas Britânicas. Dentro dessa gruta, contatou uma estranhíssima civilização, diferente de qualquer outra da superfície. Os relatos desse livro são tão fantásticos que originaram discussões entre grandes acadêmicos da época.

Vejamos em seguida a transcrição de um pequeno trecho da introdução dessa obra:
“Encontrando-me no ano de 18…, em …, fui convidado por um engenheiro com quem travara conhecimento a visitar as entranhas da caverna de …, onde ele trabalhava.

Permitam-me dizer, pois, com a brevidade possível, que acompanhei o engenheiro ao interior da mina e me senti tão estranhamente fascinado pelas suas maravilhas sombrias, e tão interessado nas explorações de meu amigo, que prolonguei minha estada nas imediações e, durante algumas semanas, desci diariamente aos poços e galerias escavados pela natureza e pelas máquinas sob a superfície da terra. O engenheiro estava convencido de que, num novo poço aberto recentemente sob sua orientação, encontrar-se-iam depósitos de riqueza mineral muito mais ricos do que os até então detectados. Durante a perfuração desse poço, deparou-se-nos num dia uma fenda irregular e aparentemente calcinada nos lados, como se tivesse sido aberta violentamente num período distante, pela ação de fogos vulcânicos. O meu amigo mandou que o descessem numa gaiola, por essa fenda, depois de ter experimentado a atmosfera com uma lâmpada de segurança. 

Demorou-se quase uma hora no abismo. Quando regressou, estava muito pálido e com uma expressão pensativa e ansiosa, muito diferente da que lhe era habitual, pois se tratava de um homem franco, alegre e destemido.

Declarou sucintamente que a descida lhe parecia perigosa e não conducente a qualquer resultado. Por isso, suspendendo as operações no novo poço, regressamos a partes mais familiares. Durante todo o resto desse dia, o engenheiro pareceu preocupado com algum pensamento absorvente. Mostrou-se inusitadamente taciturno e com um ar de susto e espanto nos olhos, como se tivesse visto um fantasma. À noite, quando estávamos sentados sozinhos nas instalações que compartilhávamos perto da boca da mina, pedi ao meu amigo:

‘Conte-me francamente o que viu naquela fenda, pois tenho a certeza de que foi algo estranho e terrível. Fosse o que fosse, deixou-lhe o espírito num estado de dúvida, e em semelhantes circunstâncias duas cabeças pensam melhor que uma. Confie em mim…’

O engenheiro tentou esquivar-se às minhas perguntas. Mas como, enquanto falava, servia-se inconscientemente da garrafa de brandy, de uma maneira completamente incomum a ele, já que se tratava de um homem muito sóbrio, sua reserva foi-se dissolvendo aos poucos… Finalmente disse:
‘Vou-lhe contar. Quando a gaiola parou, encontrei-me numa saliência rochosa. Por baixo de mim, a fenda obliquava e descia a considerável profundidade, cujas trevas a lâmpada não conseguia penetrar. Mas, para minha infinita surpresa, do abismo jorrava para cima uma luz firme e brilhante. Tratar-se-ia de algum fogo vulcânico? Nesse caso eu sentiria calor. No entanto, se a tal respeito existia dúvida, era da máxima importância para a nossa segurança comum dissipá-la. Examinei os lados da descida e verifiquei que podia arriscar e confiar-me às projeções irregulares, ou saliências, pelo menos durante certa distância.

Abandonei a gaiola e comecei a descer. À medida que me aproximava mais e mais da luz, a fenda alargava e, por fim, com indizível espanto, vi uma estrada larga e plana no fundo do abismo, iluminada até onde a vista podia alcançar pelo que pareciam ser candeeiros de gás artificial, colocados a intervalos regulares, como na artéria de uma grande cidade. E ouvi confusamente, ao longe, uma espécie de sussurro, como que de vozes humanas. Sei, evidentemente, que não trabalham nessa região mineiros de outra empresa rival. De quem poderiam ser as vozes? Que mãos humanas poderiam ter nivelado aquela estrada e disposto aqueles candeeiros?

Começou a apoderar-se de mim a crença supersticiosa, comum aos mineiros, de que vivem nas entranhas da terra gnomos e demônios. A simples idéia de continuar a descer e enfrentar os habitantes daquele profundo vale fez-me estremecer. Tampouco o poderia fazer sem cordas, pois do ponto a que chegara até o fundo do abismo, as paredes rochosas desciam, abruptas e lisas, a pique. Voltei para trás, com certa dificuldade. Bem, isso é tudo…’

Após muita discussão, os dois personagens resolvem explorar o poço. Continuando, o narrador explica o que viu no interior do vale subterrâneo:
“ A partir daí, a fenda alargava rapidamente, como a parte mais larga de um imenso funil, e eu vi perfeitamente o vale, a estrada e os candeeiros que o meu companheiro descrevera. Ele em nada exagerara. Ouvi também os sons que ele ouvira: um confuso e indescritível sussurro, que parecia produzido por vozes, e um barulho abafado, como de passos. Olhei mais para baixo, com atenção, e distingui claramente, a certa distância, os contornos de um grande edifício. Não podia tratar-se de mera rocha natural; era demasiadamente simétrico, com enormes e pesadas colunas semelhantes às egípcias e todo iluminado, como se a luz viesse do interior…

Havia campos cobertos de estranha vegetação, diferente de toda quanto vira à superficie da terra. Em vez de verde, era de um tom chumbo-baço ou um vermelho-dourado. Havia lagos e regatos que pareciam arquear-se em margens artificiais, uns de água pura e outros brilhando como poças de nafta… Por cima de mim não havia céu e sim apenas uma espécie de telhado cavernoso. Este telhado tornava-se cada vez mais alto, nas paisagens que ficavam longe, até se tornar imperceptível, oculto por um manto de neblina que se formava debaixo dele…”

Vale destacar que a maioria dos livros acima citados, e outro tantos, foram vistos na biblioteca particular de Adolf Hitler…
Foto by Legribel  P.E.T.A.R
Foto by Legribel  P.E.T.A.R.
 
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