quarta-feira, 30 de março de 2011

terça-feira, 29 de março de 2011

O Reino da Caveira de Cristal "Bilheteria"

Bilheteria
O filme estreou com $101 milhões nos primeiros três dias na América do Norte, e conseguiu $311 milhões nos primeiros 5 dias mundialmente. Terminou sua trajetória nas bilheterias com $317 milhões nos Estados Unidos (a terceira maior bilheteria do ano, depois de The Dark Knight e Iron Man), e $786 milhões mundialmente (a segunda maior do ano, depois de The Dark Knight). No Brasil, atraiu 633 mil espectadores na estréia,e foi a 4a maior bilheteria do ano. Em Portugal, atraiu mais de 230 mil espectadores na estréia  e terminou com 572.030 espectadores, a terceira maior bilheteria do ano (depois de Mamma Mia! e Kung Fu Panda). 

Crítica

A maior parte dos críticos gostou do filme, embora alguns o considerassem inferior, não valendo a longa espera e grande expectativa. Roberto Sadovski da Revista Set deu nota 8 em 10 para o filme, elogiando a performance de Harrison Ford e dizendo que o filme funciona como diversão nostálgica, apesar de "perder muito tempo com coadjvantes bons (LaBeouf) e ruins (Winstone)". Isabela Boscov da Veja, por outro lado, considerou o roteiro muito inferior aos anteriores, com a falta de um personagem para ajudar Indiana, e disse que Indiana e Marion não tinham mais química. 

A reação dos fãs foi variada e com muitas críticas, algo que George Lucas esperava visto a recepção da nova trilogia de Star Wars. O seriado South Park parodiou o filme no episódio "The China Probrem", transmitido em Outubro daquele ano.

Curiosidades "Indiana Jones e o Reino da Caveria de Cristal"

Sean Connery não quis sair de sua aposentadoria para participar como o pai de Indiana, Prof. Henry Jones Sr. - Ford declarou jocosamente que "eu estou velho suficiente para interpretar meu próprio pai". A ausência tanto de Connery quanto do falecido Denholm Elliott, que interpretava o reitor e curador Marcus Brody, é justificada como sendo que ambos os personagens morreram, e aparecem como fotos na mesa de Indiana. Marcus também aparece em uma estátua. Há nisto um contra senso já que se o Prof. Henry Jones Sr. havia bebido a água do Santo Graal que lhe dava a imortalidade por ser o calice da ultima ceia Jesus Cristo como é mostrado no final de Indiana Jones e a Última Cruzada, não era para ter sido dado como falecido como pressupõe, criando um erro de continuidade. 

Observação: Como não é dito no filme como o pai de Indiana Jones morreu não se pode dizer que é um contrasenso, sabe-se que ter a vida eterna não significa indestrutibilidade. Observação 2: Henry Jones bebeu da água do Cálice, que conferia vida eterna desde que se permanecesse dentro do lacre do Graal. Ao abandonar o local de repouso da relíquia, Indiana Jones e seu pai renunciaram à imortalidade. O mesmo aconteceu com os dois cavaleiros que voltaram para a Europa (a tumba de um deles ficava em Veneza). O último dos três cavaleiros irmãos permaneceu no Templo do Graal como seu guardião, e jamais morrerá enquanto permanecer ali.

The Last Crusade termina com os heróis cavalgando em direção ao pôr do sol porque Spielberg achava que era uma conclusão da trilogia. Lucas não conseguia pensar em uma boa idéia para outro filme, e resolveu então produzir The Young Indiana Jones Chronicles, uma série de TV contando as origens do personagem. Quando Harrison Ford participou de um episódio, Lucas chegou a conclusão que podia fazer um filme com Indiana nos anos 1950, inspirado na ficção científica da época e usando alienígenas. Ford e Spielberg resistiram á idéia (o segundo principalmente por ter feito dois filmes com extraterrestres, Close Encounters of the Third Kind e E.T.). Lucas pediu roteiros para dois escritores (Jeb Stuart e Jeffrey Boam), mas após o lançamento de Independence Day, ele e Spielberg desistiram temporariamente de outro filme de invasão alienígena.

Em 2000, Spielberg, Ford, Lucas, e os produtores Frank Marshall and Kathleen Kennedy se encontraram em um tributo a Ford pelo American Film Institute e decidiram que valia a pena tentar mais um Indiana Jones. Lucas resolveu tornar os extraterrestres não como do espaço, mas de outra dimensão (inspirado na teoria das cordas) e usar as caveiras de cristal como ponte. Frank Darabont escreveu um roteiro em 2002 (cuja maior colaboração foi o retorno da mocinha de Raiders of the Lost Ark e um filho para Indiana), e Jeff Nathanson, outro em 2004. A partir daí David Koepp assumiu o texto, que foi batizado Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull.


Como Spielberg não queria se afastar da família, todas as filmagens foram nos Estados Unidos. As cenas de deserto foram feitas no Novo México, a perseguição no campus na Universidade de Yale em Connecticut, a selva no Havaí (onde Spielberg também filmara Jurassic Park) e cenas de estúdio e no aeroporto na Califórnia. Os técnicos da Industrial Light & Magic também filmaram as Cataratas do Iguaçu para as cenas com cachoeiras, já que um furacão impediu Spielberg de fazê-lo no Havaí, e a floresta Amazônica para acrescentar elementos que tornariam a selva mais próxima da brasileira.

O diretor de fotografia Janusz Kamiński assistiu a trilogia junto com Spielberg para estudar o trabalho do fotógrafo daqueles filmes, Douglas Slocombe, e replicá-lo de maneira apropriada. Como o coordenador de dublês Vic Armstrong, que dublou Harrison Ford na trilogia original, estava ocupado filmando The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor, Dan Bradley foi contratado, baseado principalmente em seu trabalho em Casino Royale. Para povoar o hangar do princípio do filme, foi utilizada a mesma Arca da Aliança de Raiders, e diversos objetos, dentre eles uma réplica do cajado de Moisés de The Ten Commandments.

A produção tentou usar o máximo de efeitos práticos e dublês para não haver sobreuso de computação gráfica. Em torno de 450 tomadas usam CGI, a maior parte com cenários - expansão da pirâmide de Akator, a selva da cena de luta já que seria perigoso filmar com árvores. Miniaturas foram usadas junto com as imagens digitais na destruição da cidade arrasada pela bomba atômica e a inundação do vale de Akator. Os técnicos de efeitos visuais assistiram vídeos de explosões nucleares e cães de pradaria como referência, além de observar design dos filmes B dos anos 1950. Spielberg supervisionou a criação do alien e do disco voador, que ele queria que fosse parecido com um Grey e não muito similar a seu filme Close Encounters of the Third Kind.

Vi na...
Wikipédia

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segunda-feira, 28 de março de 2011

Making Of e Entrevistas

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

Indiana Jones é sinônimo de aventura no cinema. Imortalizado pelo ator Harrison Ford, Jones é um personagem criado por Steven Spielberg e George Lucas. Ele é um professor de Arqueologia que viajou os quatro cantos do mundo enfrentando diversos inimigos para recuperar artefatos históricos tidos como mágicos como a Arca da Aliança e o Santo Graal. O primeiro filme é de 1981, Os Caçadores da Arca Perdida; em 1984, O Templo da Perdição e em 1989 A Última Cruzada. No entanto esse não foi, de fato, a "última cruzada" de Jones, pois em 2008 ele voltaria ao cinema em Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal.

Dessa vez Indiana Jones não irá enfrentar nazistas, pois a Segunda Guerra já terminou. O filme ambientado agora em 1957 traz novos inimigos: os comunistas (espere um post sobre como hollywood retratou os comunitas). Espiões soviéricos estão atrás das caveirasde cristais, artefatos místicos carregados de poder. Essa busca leva Indiana Jones ao Brasil, onde em plena floresta Amazônica encontra a cidade perdida de Akakor. Espera aí! caveiras de cristal, cidade perdida de Akakor! Seriam também invenções das mentes criativas de Steven Spielberg e George Lucas. A resposta: não! As caveiras existem e já houveram expedições para encontrar Akakor.

Mas não quero causar sensacionalismo. As caveiras de cristal são consideradas grandes fraudes no campo arqueológico. Foram encontradas várias caveiras, mas apenas uma foi supostamente encontrada em escavações arqueologicas realizadas pelo britãnico Frederick Albert Mitchell-Hedges (1882-1959). Essa caveira de 13 centímetros de altura e pesando 5 quilos foi descoberta na década de 1920 e teria sido feita pelos maias. Atualmente existem três caveiras em museus no mundo. 
 
Um no Museu de Etnografia do Palácio do Trocadero, outro no Museu Britânico e o terceiro é propriedade do Smithsonian Institution, em Washington, nos Estados Unidos. Várias análises foram realizadas nessas caveiras é o resultado foi unânime: são todas falsas. Elas não seriam obras das civilizações pré-colombianas, mas segundo as análises feitas nas caveiras de Paris e Londres, teriam sido fabricadas na Alemanha entre 1867 e 1896 utilizando cristal de rocha brasileiro.

As lendas de cidades perdidas remontam à Antiguidade, lembrem por exemplo de Atlântida citada por Platão em obras como Timeu ou a Natureza e Crítias ou a Atlântida. A partir do momento em que os primeiros europeus pisaram na América, histórias sobre cidades de ouro no meio da floresta promoveram grandes expedições. A mais famosa de todas é a cidade de El Dorado, mas existiram também histórias sobre as cidades de Paititi e Akakor. A lenda sobre a cidade de Akakor surgiu em 1976, quando o jornalista alemão Karl Brugger visitou a Amazônia e conheceu o índio Tatunca Nara. Este teria relatado a Karl sobre uma civilização que viveu na região amazônica há milhares de anos. Baseado nesses relatos, Brugger lançou o livro As Crônicas de Akakor
 
Essa cidade seria formada por grandes pirâmides no estilo maia e no seu interior estariam escondido riquezas. Com a publicação desse história, várias expedições foram realizadas para encontrar a cidade. Em 1975, uma suposta foto por satélite teria apontado o local de Akakor. Muitos aventureiros foram procurar a cidade e nunca retornaram: o americano John Reed desapareceu em 1980, o suiço Herbert Wanner sumiu em 1984 e a alemã Christine Heuser saiu em busca da cidade em 1987 e nunca mais apareceu. O própio Karl Brugger foi em busca de Akakor, mas foi assassinado no Rio de Janeiro em 1984.

Agora pegue essas histórias e misture em um enredo de ação e aventura digno dos filmes de Indiana Jones, o resultado é uma história mais fantástica ainda. No filme, as caveiras de cristais são chaves para uma nova dimensão habitada por seres parecidos com alienígenas e a cidade de Akakor é uma cidade maia no meio da floresta amazônica brasileira. Mas o que é o cinema aventura sem essas grandes "viagens"? Nínguem que vá assistir aos filmes de Inidiana Jones estará procurando respostas sobre a arca da aliança ou sobre as caveiras de cristal, está procurando entretenimento, o qual apenas Steven Spielberg e George Lucas podem oferecer. 
 
Assim "histórias reias" são modificadas para deixar um enredo de filme mais agradavél ao público. Prova disso é a participação, ainda que morto, do explorador espanhol Francisco de Orellana no filme. De fato, Orellana é conhecido por ter participado da expedição de Pizarro que conquistou o Peru e por ter percorrido o rio Amazonas em toda a sua extensão, desde os Andes até ao Oceano Atlântico. O próprio Orellana teria relatado que lutou contra as amazonas, tribo de mulheres guerreiras. No filme, Francisco de Orellana foi mais uma das vítimas da busca pela cidade de Akakor.

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domingo, 27 de março de 2011

Entrevista com George Lucas

Fazendo caveiras de cristal


O Museu Britânico
©iStockphoto.com/Deborah Clague
O Museu Britânico
A caveira do Museu Britânico e a de Paris provavelmente são de cristal brasileiro. Pesquisadores do Museu Britânico acreditam também que a maioria das caveiras de cristal foram esculpidas na Alemanha, onde grandes quantidades do minério brasileiro foram importadas e trabalhadas no final do século 19. Por se saber que Eugene Boban esteve envolvido na venda das caveiras e também de outros artefatos pré-colombianos, ele é a provável fonte da maioria dessas caveiras de cristal. Se ele sabia ou não que elas eram falsas é uma questão a ser debatida [fonte: Henderson]. 
Quanto ao modo utilizado para fazer a caveira, o Departamento de Pesquisa Científica do Museu Britânico concluiu que ela:
...apresenta traços de utilização de roda de joalheiro, que era desconhecida nas Américas antes da chegada dos europeus. Estes traços e o alto polimento da superfície indicam que ela foi entalhada segundo as técnicas tradicionais européias [fonte: Museu Britânico].
Em 2005, Jane Walsh, uma antropóloga do Smithsonian, pegou a caveira de cristal do instituto para ser testada no Museu Britânico com um microscópio de elétrons. Ao invés de exibir os riscos irregulares que alguém esperaria de um objeto entalhado com ferramentas pré-colombianas, todas as caveiras de cristal mostraram linhas claras em arcos que podem ter sido feitas com ferramentas da joalheria moderna. Walsh afirma que "todas as caveiras de cristal foram entalhadas com rodas de lapidação modernas, utilizando diamantes industriais e polidas com maquinário moderno" [fonte: Inside Smithsonian Research]. 

Tentativas de testes posteriores com a caveira de Mitchell-Hedges foram recusadas. Algumas pessoas que acreditam nas caveiras de cristal dizem que outras, incluindo "Max" e "Sha-na-ra" fizeram parte do teste do Museu Britânico. Porém, eles afirmam que o museu não divulgou as descobertas sobre essas caveiras. Alguns dizem que o museu nega qualquer teste com elas.

Por que alguém "falsificaria" caveiras de cristal? No século 19, a "era do museu", tais tipos de artefatos eram bastante procurados e poderiam render muito dinheiro. Por causa das origens de cada caveira não poderem ser perfeitamente estabelecidas, alguns ainda preferem acreditar que elas sejam antigas. As caveiras são proeminentes nas culturas do México e da América Central, então é possível que algumas sejam mesmo artefatos antigos. Mas as mais conhecidas, perfeitamente suavizadas e detalhadas, devem ter sido entalhadas com técnicas modernas. Independente de suas origens, essas caveiras ainda são fascinantes e lindos trabalhos artísticos.

Fontes e Links...

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sábado, 26 de março de 2011

Entrevista com Steven Spielberg

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Mito da caveira de cristal x realidade

Aqueles que acreditam no poder das caveiras de cristal já fizeram afirmações fantásticas sobre suas capacidades. Anna Mitchell-Hedges afirma que a sua caveira foi usada em curas, mas nunca especificou nada. A proprietária da caveira “ET” acredita que ela tenha ajudado na cura de seu tumor cerebral (em inglês). Muitas pessoas que encontraram as caveiras de cristal mais conhecidas as descrevem como capazes de emitir uma forte “energia psíquica.”

Mitchell-Hedges só permitiu que a sua caveira deixasse as suas mãos uma vez, em 1970. O restaurador de arte Frank Dorland estudou a caveira durante seis anos. Ele afirmou ter ouvido sinos tilintando e o som do canto de um coral. Dorland também disse ter visto uma aura ao redor da caveira e ser capaz de ver imagens quando olhava fixamente para ela. 

Alguns "fãs" das caveiras apontam as propriedades piezoelétricas (fenômenos elétricos observados em cristais) do cristal de quartzo como uma prova do poder delas. Eles dizem que elas funcionam como grandes chips de computador que gravaram a história da Terra, ou até mesmo mensagens alienígenas ou de civilizações perdidas. Nós apenas devemos descobrir o melhor jeito de “lê-las”.
Frank Dorland também fez muitas outras observações, menos duvidosas, sobre a caveira de Mitchell-Hedges. Ele afirmou que ela exibia sinais de “rangido mecânico nas faces dos dentes” [fonte: Garvin]. Norman Hammond, um especialista em maias, que examinou a caveira enquanto ela era exibida num programa de TV com Anna Mitchell-Hedges, declarou que ela também tinha furos obviamente feitos com uma furadeira de metal. 

Dorland também afirma ter levado a caveira de Mitchell-Hedges ao Laboratório da Hewlett-Packard para saber mais sobre sua composição. Ela foi colocada em um tanque de álcool benzílico, onde se tornou quase invisível. Isso provou que a caveira era mesmo feita de cristal de quartzo (álcool e quartzo possuem o mesmo coeficiente de difração - os dois desviam raios de luz no mesmo ângulo). Dorland afirma que os pesquisadores da Hewlett-Packard também determinaram que ela foi esculpida a partir de uma única peça de cristal e sem levar em consideração sua simetria. Todavia, a Hewlett-Packard não tem registros desses testes. 

Em 1980, no programa de TV de Arthur C. Clarke, "Mundo Misterioso" (“Mysterious World”), o especialista em pedras preciosas Allan Jobbins disse a Anna Mitchell-Hedges que a caveira provavelmente foi trabalhada depois de 1700. Ele disse também que o cristal era originário do Brasil olha só leitor (país que nunca foi habitado pelos maias).fica a duvida!

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sexta-feira, 25 de março de 2011

Outras caveiras...

O exemplar de Mitchell-Hedges é indiscutivelmente a caveira de cristal mais famosa, mas várias outras já foram descobertas. A maioria não tem a mesma história, mas todas elas são únicas.

A caveira de cristal do Museu Britânico existe há pelo menos o mesmo tempo que a de Mitchell-Hedges, e em 1936, foi comparada com ela por G. M. Morant. Ela também possui tamanho real, mas não é tão detalhada. Tem os buracos dos olhos mais arredondados e o maxilar não é solto, além de ser feita de quartzo nublado. Morant acreditava que as caveiras não eram feitas independentemente umas das outras, mas não tinha provas disso.
Caveira de cristal vista de lado
©iStockphoto.com/Zennie
Caveira de cristal vista de lado
A caveira adquirida pelo Museu Britânico veio da Tiffany & Co., em 1898. Ela supostamente veio do México e se tornou propriedade de Eugene Boban, um negociador de arte francês, antes da Tiffany's comprá-la. Em 1990, o museu colocou a caveira em uma exposição chamada "Fake? The Art of Deception" (Falso? A Arte da Decepção). A legenda menciona "possível origem asteca (em inglês), primórdios do período colonial". O Museu Britânico também tem uma caveira de cristal menor e mais rústica chamada de caveira asteca

A caveira de Paris, que já foi considerada asteca, é mantida pelo Museu do Homem (Musée de l'Homme). Ela é mais rústica do que a caveira do Museu Britânico e possui uma fenda no topo, supostamente para abrigar uma cruz. Tem a metade do tamanho das outras duas, pesa quase 3 kg e mede cerca de 12 cm de altura e 15 cm de comprimento [fonte: Henderson]. Alphonse Pinart a comprou de Eugene Boban em 1878 e a doou ao museu, que também tem uma caveira de cristal muito pequena com cerca de 4 cm de comprimento.

Em 1992, o Museu Nacional de História Americana da Instituição Smithsonian recebeu uma caveira de cristal pelo correio. Ela é maior do que uma real, pesa pouco mais de 15 kg e mede 23 cm de altura por 20 cm de comprimento. [fonte: Henderson]. O bilhete anônimo, que veio com a caveira, dizia que ela era uma "caveira de cristal asteca" e que havia sido "comprada na Cidade do México em 1960" [fonte: Henderson]. Ela é oca, feita de cristal branco leitoso e é rusticamente esculpida, em comparação com algumas das outras caveiras.

Ainda mais caveiras

Existem várias outras caveiras, mas há pouca informação que possa ser verificada sobre elas:


  • Max, a "caveira de cristal do Texas", é uma peça única e transparente da Guatemala. Ela pertence à Jo Ann Parks, que começou a exibi-la nos anos 80;
  • "ET" é uma caveira de cristal esfumaçado supostamente descoberta em 1900, de propriedade de uma família da América Central. O crânio é pontiagudo e possui uma oclusão defeituosa. É de propriedade de Joke van Dieten, que também possui vários outros exemplares;
  • Uma caveira de cristal de ametista chamada "Ami" foi supostamente encontrada em meados de 1900. Ela possui uma linha branca irregular ao redor da circunferência e acredita-se que seja maia;
  • "Sha-na-ra" é transparente, pesa cerca de 6,5 quilos e é de propriedade de Nick Nocerino, que diz ser um especialista em pesquisa de caveiras de cristal. Ele afirma que ela foi encontrada no México.
Além dessas, existem várias pequenas caveiras (3 cm de diâmetro) em museus, consideradas astecas ou mistecas, com furos verticais ou horizontais. Essas pequenas caveiras de cristal foram provavelmente usadas como colares.

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quinta-feira, 24 de março de 2011

Entrevista com Harrison Ford

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Anna e a caveira de cristal

Estranhamente, F. A. Mitchell-Hedges documentou a caveira só uma vez, em "Danger, My Ally," um livro que ele escreveu contando suas aventuras. No final, ele diz que a caveira de cristal é uma "caveira da maldição de, pelo menos, 3.600 anos atrás, que levou cerca de 150 anos para ser esculpida com areia a partir de um bloco de rocha de cristal puro". 

Ele também continua dizendo que "várias pessoas que cinicamente riram da caveira já morreram, outras foram atingidas e ficaram seriamente doentes [...] Como eu consegui a posse dela? Tenho motivos para não revelar". [fonte: Mitchell-Hedges]. No livro, Mitchell-Hedges não faz nenhuma menção da presença de sua filha em Lubaantun e nem dá a ela o crédito por ter descoberto a caveira.
Dois amigos de Mitchell-Hedges, que participaram da escavação em Lubaantum, Lilian Richmond Brown e Thomas Gann, nunca falaram ou escreveram sobre a caveira. Anna também não está presente nas muitas fotografias da escavação em Lubaantun. Mitchell-Hedges morreu em 1959 e Anna guarda a caveira desde então. 
Ela viajou com ela e deu várias entrevistas sobre o assunto, dando datas diferentes para a descoberta, como 1924 e 1927, que não batem com a época em que seu pai passou em Lubaantun [fonte: Mitchell-Hedges].

Anna Mitchell-Hedges hoje

 
Anna deixou de viajar com a caveira e vive nos Estados Unidos. Ela continua dando entrevistas e mantém suas afirmações sobre a descoberta e o poder da caveira. Em uma carta de 1983 a Joe Nickell, disse que a caveira foi "usada várias vezes em curas" e espera que "ela vá para uma instituição onde será usada por matemáticos, meteorologistas, cirurgiões etc."

quarta-feira, 23 de março de 2011

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A caveira de Mitchell-Hedges

De todas as caveiras de cristal, a de Mitchell-Hedges é provavelmente a mais famosa. Ela teria sido descoberta na metade dos anos 20 por Anna Mitchell-Hedges, a filha adotiva de um aventureiro britânico chamado F. A. Mitchell-Hedges. Anna afirma ter encontrado a caveira debaixo do altar de um templo maia em Lubaantun, uma cidade em ruínas em Belize, no seu aniversário de 17 anos.

Segundo Anna, os maias disseram a ela que a caveira era usada para "chamar a morte". [fonte: "Arthur C. Clarke's Mysterious World"]. Quando um padre ficasse velho demais para continuar com seus serviços, ele e o seu substituto se deitariam em frente ao altar com a caveira. Após um cerimonial, todos os conhecimentos do padre idoso seriam transferidos para o jovem rapaz. E então, o padre morreria.

Muitos templos maias foram escavados à procura de caveiras de cristal.
©iStockphoto.com/Alija
Muitos templos maias foram escavados à procura de caveiras de cristal.
A caveira de Mitchell-Hedges é feita de quartzo transparente e mede cerca de 20 cm de comprimento, 13 cm de largura e 13 cm de altura. Ela pesa cerca de 5 kg e possui muitos detalhes de uma caveira humana, com curvas, ossos molares, buraco do nariz, maxilar solto e buracos profundos nos olhos. 

Em 1936, uma descrição da caveira apareceu no diário britânico "Man" (em comparação com outra caveira de cristal do Museu Britânico), mas a sua propriedade foi atribuída a um negociador de arte chamado Sydney Burney. Anna explicou que o seu pai realmente deixou a caveira aos cuidados de Burney, que a colocou em leilão para o pagamento de uma dívida, em 1943. Mitchell-Hedges acabou pagando a Burney no leilão da Sotheby's para ter a caveira de volta.

Porém, existem provas que contradizem as afirmações de Anna e mostram que Mitchell-Hedges comprou a caveira diretamente de Burney na Sotheby's. Em "Secrets of the Supernatural", o autor Joe Nickell menciona uma carta escrita por Burney para o Museu Americano de História Natural, com data de 1933. Nela, ele dizia que "a caveira de rocha de cristal esteve por vários anos em posse do colecionador do qual eu a comprei e ele, por sua vez, a conseguiu com um inglês em cuja coleção ela também esteve por vários anos, mas não pude descobrir nada além disso".

Trailer dublado

terça-feira, 22 de março de 2011

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Tava ali de Boa lendo o Whatever The Case May Be...

Caveira de cristal...

Para algumas pessoas, uma caveira de cristal é simplesmente um objeto esculpido a partir do cristal de quartzo, no formato de uma caveira humana. Elas podem ser de cristal transparente ou colorido, rusticamente esculpidas ou incrivelmente detalhadas. Algumas têm apenas poucos centímetros de diâmetro, enquanto outras são de tamanho real. Você pode achá-las lindas ou tenebrosas, mas a verdade é que muitas delas são representações de um trabalho manual incrível. Isso é uma parte do motivo de algumas delas terem sido (e ainda serem) expostas na Instituição Smithsonian, no Museu Britânico e no Museu do Homem (Musee de l'Homme) em Paris.

As caveiras de cristal estão entre as maiores fraudes arqueológicas modernas
©iStockphoto.com/Yegor Tsyba
As caveiras de cristal estão entre as maiores fraudes arqueológicas modernas.
De acordo com as pessoas que acreditam no sobrenatural e no ocultismo, as caveiras de cristal são mais do que artefatos interessantes. Elas podem representar maldição e destruição ou esperança e cura. Algumas pessoas acham que as caveiras de cristal podem ser usadas como bolas de cristal para ver o passado, o presente e o futuro. Afirmam que elas emitem energia psíquica, auras ou até mesmo sons. As pessoas que acreditam nisso citam mitos maias que se referem ao assunto. Um exemplo é uma história sobre 13 caveiras de cristal que foram espalhadas pelos maias há milhares de anos para serem descobertas e reunidas na modernidade.

O significado das caveiras de cristal não é a única coisa a ser debatida. Também há muito mistério envolvido nessa história. Alguns acham que elas têm milhares de anos e que podem ter sido introduzidas por alienígenas, ou as consideram relíquias de civilizações perdidas como Atlantis ou Lemuria. Outros as chamam de "falsas", esculpidas apenas há algumas centenas de anos e vendidas com histórias inventadas para atingirem valores mais altos nos leilões. A controvérsia surgiu na metade dos anos 30 e ainda permanece, apesar das afirmações de ambos os crentes da Nova Era e os céticos.


Caveiras de cristal na cultura popular
 

segunda-feira, 21 de março de 2011

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A lenda das caveiras de cristal


por Jane MacLaren Walsh
 
Há 16 anos, o Museu Nacional de História Americana recebeu um pacote pesado acompanhado de uma carta apócrifa que dizia: “Esta caveira de cristal asteca, que se acredita ser parte da coleção de Porfírio Díaz, foi comprada no México em 1960.(...) Estou oferecendo-a ao Smithsonian”. Richard Ahlborn, então curador das coleções hispano-americanas, me perguntou se eu sabia algo sobre o objeto – uma estranha caveira feita de um cristal branco-leitoso, maior que uma cabeça humana. Ele conhecia meu trabalho com arqueologia mexicana.


Eu de fato tinha conhecimento de uma caveira de cristal em tamanho natural exposta no Museu Britânico, e de uma versão menor que o Smithsonian havia exibido certa vez como falsa. Depois de alguns minutos tentando descobrir o significado e a importância desse estranho objeto, ele me perguntou se o departamento de antropologia teria interesse em ficar com ele. Sem hesitar, respondi que sim. Se a caveira se revelasse uma genuína peça pré-colombiana, um objeto tão raro deveria definitivamente passar a integrar a coleção do Smithsonian.


Na época, eu não poderia imaginar que essa doação inesperada abriria uma linha de pesquisa totalmente nova para mim. Nos anos seguintes, minhas investigações sobre essa caveira me levaram a pesquisar a história de coleções pré-colombianas em museus ao redor de todo o mundo e a colaborar com diversos cientistas estrangeiros e curadores que depararam com caveiras de cristal.


Não faltam teorias sobre suas origens. Alguns acreditam que sejam peças do artesanato maia ou asteca, mas elas se tornaram tema também de constantes discussões em sites de ocultismo. Alguns insistem em afirmar que surgiram em um continente submerso ou em uma galáxia distante. E agora essas caveiras estão fadadas a se tornar um “hit arqueológico” graças ao nosso colega de celulóide, Indiana Jones, que se ocupa delas em seu mais novo filme, Indiana Jones e o reino das caveiras de cristal.
CORTESIA DE JANE WALSH/MUSEU NACIONAL DE HISTÓRIA, CIDADE DO MÉXICO
O antiquário francês Eugène Boban expõe sua coleção de artefatos meso-americanos em Paris em 1867

Essas exóticas esculturas normalmente são atribuídas a culturas pré-colombianas meso-americanas, mas não há uma só caveira de cristal em nenhuma coleção de museu que tenha saído de uma escavação documentada, e elas têm pouca relação técnica ou estilística com qualquer representação de caveira genuinamente pré-colombiana. Essas caveiras são adoradas hoje por uma grande seita de velhos hippies e seguidores da filosofia New Age, mas qual é a verdade por trás das caveiras de cristal? De onde elas vêm e por que foram produzidas?


Os museus começaram a colecionar essas peças durante a segunda metade do século XIX, quando nenhuma escavação arqueológica de cunho científico havia sido realizada no México e o conhecimento sobre artefatos pré-colombianos reais- era escasso. Esse foi um período em que floresceu uma verdadeira indústria de falsos objetos pré-colombianos. Quando o arqueólogo W. H. Holmes, do Smithsonian, visitou a Cidade do México em 1884, encontrou “lojas de relíquias” por toda parte, repletas de cópias falsas de vasos de cerâmica, flautas e vestimentas.


As primeiras caveiras de cristal mexicanas apareceram pouco tempo antes da invasão francesa em 1863, quando o exército de Luís Napoleão ocupou o país e instalou Maximiliano da Áustria como imperador. Em geral, essas primeiras caveiras eram pequenas, mediam menos de 4 cm. O exemplar mais antigo parece ser o do Museu Britânico, de cerca de 2,5 cm de altura, adquirida provavelmente em 1856 pelo banqueiro inglês Henry Christy.


Duas outras foram exibidas em 1867 na Exposição Universal de Paris como parte da coleção daquela que provavelmente é a figura mais misteriosa na história das caveiras de cristal: Eugène Boban, um francês que serviu como arqueólogo “oficial” na corte mexicana de Maximiliano.
CORTESIA DE PAULA FLEMING COLLECTION
Reprodução da caveira de cristal adquirida pelo Smithsonian em 1886

Em 1874, o Museu Nacional de História do México comprou uma pequena caveira de cristal do colecionador mexicano Luis Constantino por 28 pesos, e outra por 30 pesos em 1880. Em 1886, o Smithsonian adquiriu uma peça semelhante da coleção de Augustin Fischer, que havia sido secretário do imperador Maximiliano no México. A peça, no entanto, desapareceu misteriosamente da coleção do museu por volta de 1973. Quando o mineralogista William Foshag, da equipe do Smithsonian, descobriu nos anos 50 que a caveira fora esculpida com um esmeril moderno, o artefato foi exposto em uma mostra de fraudes arqueológicas.


NOVA GERAÇÃO Esses pequenos objetos representam a “primeira- geração” de caveiras de cristal. Possuem um furo vertical, de cima a baixo do crânio. Esses furos podem de fato ter origem pré-colombiana, e as caveiras seriam simples amuletos de quartzo meso-americanos, posteriormente esculpidos novamente para serem vendidos no mercado europeu.


Na busca pela origem das caveiras de cristal, o nome de Boban não parava de cruzar o meu caminho. Ele chegou ao México na adolescência e passou uma juventude idílica conduzindo suas próprias expedições arqueológicas e coletando pássaros exóticos. Apaixonou-se pela cultura mexicana e começou a ganhar a vida vendendo artefatos arqueológicos e de história natural em um pequeno bazar montado na Cidade do México.


Ao voltar para a França, nos anos 1870, ele abriu uma loja de antigüidades em Paris e vendeu grande parte da sua coleção original de arqueologia mexicana para Alphonse Pinart, explorador e etnógrafo francês. Em 1878, Pinart doou a coleção, que incluía três caveiras de cristal, para o Trocadéro, o precursor do Musée de l’Homme. Boban havia adquirido a terceira caveira que integrava a coleção de Pinart algum tempo depois de seu retorno a Paris. Ela é muito maior que qualquer uma das outras desse primeiro período, com cerca de 10 cm de altura. Atualmente no Musée du Quai Branly, a caveira possui um grande furo vertical que a atravessa de cima a baixo. Existe uma semelhante, porém menor, com cerca de 6 cm, em uma coleção particular. Ela serve de base para um crucifixo; a caveira do museu Quai Branly, relativamente maior que as demais, pode ter sido usada para uma função semelhante.
JAMES DI LORETO/SMITHSONIAN INSTITUTION
A pesquisadora, Jane MacLaren Walsh, e Scott Whitaker analisam a caveira de Mitchell-Hedges nos laboratórios do Smithsonian

Uma caveira de segunda geração – de tamanho natural e sem o furo vertical – apareceu pela primeira vez em 1881 em uma loja de Paris cujo dono não era outro senão Boban. Essa caveira tem quase 16 cm de altura. A descrição no catálogo que ele publicou não indicava o local onde ela teria sido achada, e a peça é listada separadamente em relação às suas demais antigüidades mexicanas.


Quando voltou para a Cidade do México em 1885, depois de 16 anos de ausência, Boban levou essa caveira na bagagem. De acordo com boatos, Boban tentou vendê-la ao Museu Nacional de História do México como um artefato asteca, em parceria com Leopoldo Batres, que ostentava o título de “protetor dos monumentos pré-hispânicos” junto ao governo mexicano. O curador do museu, no entanto, concluiu que a caveira era uma fraude feita de vidro e se recusou a comprá-la. Batres, então, denunciou Boban como falsificador e o acusou de contrabandista de antigüidades.


domingo, 20 de março de 2011

Teaser

sábado, 19 de março de 2011

Souvenir

sexta-feira, 18 de março de 2011

Indy Girls

As três Indy Girls: o grande amor Marion em "Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida", a cantora Willie em "Indiana Jones e o Templo da Perdição",  e a alemã traidora em "Indiana Jones e a Última Cruzada".

 

Karen Allen, em "Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida"
Na primeira aventura, Indiana Jones ganha a ajuda de Marion Ravenwood, uma ex-namorada metida a valente que o ajuda a recuperar a Arca da Aliança e a escapar dos nazistas. O papel foi dado a Karen Allen, uma atriz em começo de carreira que tinha participado, ao menos, de três produções que se tornariam clássicos: estreou na comédia "O Clube dos Cafajestes" ("Animal House", 1978), fez uma ponta em "Manhattan" (1979), de Woody Allen, e teve um papel maior em "Parceiros da Noite" (Cruising, 1980).

Após o sucesso de "Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida", Karen deu um tempo do cinema para se dedicar a projetos menores no teatro e na TV. Voltou ao mainstream com "Quando Setembro chegar" (Until September, 1984) e "Starman" (1984). Nos anos 90, não alcançou os sucessos da década anterior, fazendo filme menores e trabalhos para TV.

Mulher de multitalentos (ela canta e compõe músicas), Karen continuou com seus projetos menores até ser chamada para reviver sua personagem mais famosa, Marion. Em "Indiana Jones e a Caveira de Cristal" (2008), a antiga namorada de Indiana reaparece, agora como a mãe de um filho que o arqueólogo ñão sabia ter, Mutt, interpretado por Shia LaBeouf.
Kate Capshaw com Steven Spielberg e alguns dos seus filhos
Kate Capshaw com Steven Spielberg e alguns dos seus filhos

Kate Capshaw, em "Indiana Jones e o Templo da Perdição"
Ao lado de Harrison Ford, Kate Capshaw viveu o papel mais marcante de sua carreira, a mocinha sempre em apuros - e sempre gritando - de "Indiana Jones e o Templo da Perdição" (1984). Para conseguir o papel da cantora Willie Scott, Kate bateu mais de 120 atrizes. Conseguiu o papel e, de quebra, um marido. Nas filmagens, ela conheceu Steven Spielberg, diretor da série Indiana Jones, com quem se casou, teve seis filhos, e está até hoje.

Katheleen Sue Nail veio para Nova York em 1980 perseguindo o sonho de ser atriz. Era divorciada (o sobrenome Capshaw é do marido) e tinha uma filha, a hoje atriz Jessica Capshaw, que vive a Dra. Arizona na série de TV "Grey's Anatomy". Estreou em "A morte nos sonhos" ("Dreamscape", 1984) e, após Indiana Jones, seguiu fazendo filmes como "Chuva negra" ("Black Rain", 1989), "Justa causa" ("Just Cause", 1995), "Colcha de retalhos" ("How to Make an American Quilt", 1995), mas nenhum com tanta repercussão. Desde o começo do ano 2000 não atua, dedicando-se somente aos filhos. Além de Jessica (do primeiro casamento), ela tem Theo e Mikaela, adotivos, e Sasha, Sawyer e Destry, biológicos.


Alison Doody, aos 43 anos, em premiação da TV irlandesa em 2010
Alison Doody, aos 43 anos, em premiação da TV irlandesa em 2010

Alison Doody, em "Indiana Jones e a Última Cruzada"
Quando foi convidada para viver a alemã Elza em "Indiana Jones e a Última Cruzada", a irlandesa Alison Doody trabalhava como modelo, já tinha sido bond girl em "007 - Na mira dos assassinos" e feito filmes para TV. Após viver a nazista que beijou e traiu Indiana Jones, não conseguiu outro grande destaque no cinema. Ficou casada por doze anos e teve dois filhos Alanna, em 1996, e Lauren, em 1999

 

 

As Garotas Indiana Jones

Marion

Willie

Elza     

quinta-feira, 17 de março de 2011

Opinião "Indiana Jones e a Ultima Cruzada"

Meu Filme preferido da série. Indiana Jones e a Última Cruzada é o ponto máximo que Indy já conseguiu nos levar e talvez o melhor (ou mais famoso) filme de aventura da história do cinema. Muito disso, deve-se ao personagem. É impossível pensar em "cinema de aventura" sem associar isso a imagem de Indiana Jones.

A história todos conhecem: Indiana Jones parte em busca do seu pai, desaparecido na busca pelo Santo Graal (a grande obsessão da vida inteira do velho Jones) e acaba junto dele, indo atrás do Cálice Sagrado. Para isso, irá percorrer vários lugares e enfrentar exércitos (literalmente) de vilões.

Parece muito básico? Mas o que mais precisamos em um filme de aventura do que armadilhas, vilões, locações antigas, bichos nojentos e personagens com carisma nota 10?

Depois do duvidoso Indiana e o Templo da Perdição, na opinião de alguns (ainda que eu também adore este filme e seja o meu segundo em ordem de preferência), parece que a dupla Spielberg-Lucas decidiu retomar alguns elementos clássicos do primeiro longa Caçadores da Arca Perdida: estão lá os nazistas como vilões principais, um artefato religioso conhecido como a busca de Indy (depois da Arca da Aliança, é a vez do Santo Graal) e o retorno de alguns personagens como o divertido Marcus Brody e o simpático Sallah. Além de tudo, a novidade é a presença de maior destaque ao lado do protagonista: Sean Connery, como o Henry Jones "pai". A química de Ford e Connery é simplesmente perfeita, divertida e emocionante. Eles dão o tom exato quando estão lado a lado tanto nas cenas de ação, humor e nos momentos mais dramáticos da relação pai e filho. Impossível pensar em outro dupla que não essa para formar a família Jones.

Os (premiados) efeitos sonoros do longa, também seguem a mitologia da série: os sopapos com barulho exagerado, a música tema do personagem (dispensa comentários), além de outras músicas que dão o tom certo a cada cena. A canção "tema" do Santo Graal é perfeita também e encaixa de forma certeira nas passagens que envolvem o cálice.

As cenas de ação são um caso à parte: a luta em cima do tanque, a corrida de lanchas em Veneza, a fuga de Indy e seu pai na moto e sendo perseguidos pelos nazistas, etc. Não só essas cenas que se destacam. Considero a última parte do longa, a melhor e mais emocionate de toda a franquia, ainda que ação de fato ela não tenha muito. Ver Indy passando por cada armadilha para chegar até o Graal, dando o seu "salto de fé", chegando até o cavaleiro cruzado que guarda o tesouro e toda a sequência final, são perfeitos. Você está ali com ele, você vive tudo aquilo e torce por ele. Evidente que os quase 90 minutos anteriores a essas sequências, ajudam e muito nessa torcida, pois acompanhamos o desenrrolar da história e o esforço dos Jones para chegar ali desde o início.

Preciso destacar em um parágrafo à parte aquela que pra mim é a melhor sequência da franquia. O momento final da busca: quando Indy está para cair no "buraco negro", tentando alcançar o grau e seu pai tentando puxá-lo pela mão, o velho Jones diz "Indiana...deixe ele lá...". Para quem acompanhou o longa e viu a obsessão do Jones-pai pelo Graal, aquele momento é tocante. É o momento em que ele expressa o amor que sente pelo filho e que sempre pareceu guardado. Além é claro, de chamá-lo de "Indiana" pela primeira vez. Dentro do contexto, é uma cena tocante e emocionante.

Ah e claro: o filme faz algumas revelações divertidas e que brincam com a própria série. Descobrimos da onde vem a fobia de Indy por cobras, descobrimos que "Indiana" era o nome de um cachorro (será o que aparece no início do filme na casa dos Jones?) e daí vem o apelido do Dr.Jones e com isso acabamos pela primeira vez sabendo qual o nome real do nosso herói: Henry Jones Junior.

Quando tudo termina e vemos os Jones cavalgando em direção ao sol, fica a sensação de termos assistido a uma aula de cinema, dentro daquilo ao que o filme se propõe. Sinto certa ponta de inveja de quem ainda não viu pela primeira vez. Se bem que, a magia de um filme como esse, talvez não seja mais a mesma hoje em dia. Feliz daqueles que viveram essa época de ouro.







Theme Song

quarta-feira, 16 de março de 2011

Projeto "A Ultima Cruzada"

Indiana Jones e a Última Cruzada (Indiana Jones and the Last Crusade, 126 min., 1989) - Lucas e Spielberg levaram mais tempo para realizar o filme que encerraria a trilogia inicialmente planejada, certamente para garantir que os problemas de O Templo da Perdição não mais se repetissem. 

A Última Cruzada chegou somente em 1989, mantendo uma estrutura bem similar à de Caçadores: os nazistas novamente são os vilões, e o objeto cobiçado é, mais uma vez, um artefato judaico/cristão (o Cálice Sagrado). Ainda assim, o filme apresenta suas inovações. 

Na seqüência inicial assistimos a uma aventura de Indy ainda adolescente (River Phoenix), que além de mostrar a origem das características do personagem (sua fobia a cobras, o chapéu, o uso do chicote, a cicatriz no queixo), introduz o mote do filme - Indy e seu pai nunca se entenderam. Como resultado temos o filme mais sofisticado da série, cuja trama é enriquecida pelo reencontro de Indy (Ford) com seu pai, o Dr. Henry Jones (Sean Connery), cuja vida foi dedicada a encontrar o Cálice e que havia desaparecido durante sua busca. A impecável interpretação de Connery como o Jones pai ajuda a dar ao filme o calor humano único que possui. 

A interação dele com Ford é perfeita, autêntica, e a química que se estabeleceu entre os dois é mais do que evidente. Um tempero especial é adicionado pelo fato de que tanto pai como filho conheceram, no sentido "bíblico", a heroína/vilã Elsa Schneider (Alison Doody). John Rhys-Davies (Sallah) e Denholm Elliott (Brody) reprisam seus papéis de Caçadores, o que ajuda a nos dar aquele sentimento de que, desta vez, realmente estamos assistindo a um bom filme de Indiana Jones. O score de William mais uma vez é um destaque, e apesar de não possuir a originalidade de Caçadores e a variedade de O Templo da Perdição, ainda é um ótimo trabalho - basta conferir os temas para o relacionamento de Indy com seu pai, e o dedicado ao Cálice Sagrado.

Holy Grail

Teaser

terça-feira, 15 de março de 2011

Curiosidades "Indiana Jones e a Ultima Cruzada"

  • O filme teve um tom mais leve para tentar compensar o sombrio capítulo anterior Indiana Jones and the Temple of Doom.
  • Spielberg filmou no final Indiana cavalgando em direção ao pôr do sol por achar que estaria concluindo a trilogia - um sentimento que George Lucas compartilhava por não conseguir imaginar um elemento para puxar a trama de outro filme. Mas os apelos do público por mais um Indiana Jones levaram um quarto filme a ser considerado por um longo período, até Lucas, Spielberg e Harrison Ford concordarem em um roteiro - Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, lançado em 2008.
  • O diretor Steven Spielberg incluiu no prólogo do filme um tributo pessoal à sua experiência como escoteiro quando garoto.
  • Sean Connery, que interpreta o pai do personagem de Harrison Ford, é apenas doze anos mais velho que Ford. A sua presença no filme deve-se à declarada vontade frustrada de Spielberg de dirigir um filme de James Bond, e ao fato de que Spielberg e Lucas consideravam que o único que podia interpretar o pai de Indiana era 007.
  • Indiana Jones e a última cruzada explica a origem do medo por cobras que o personagem Indiana tem, citado em Os caçadores da arca perdida. Também explica a origem de seu chapéu e de seu chicote.
  • A origem da cicatriz no queixo de Indiana Jones é explicada, no filme, como um ferimento sofrido pelo jovem Indiana com um chicote ao enfrentar um leão. Na verdade, foi o resultado de um acidente de carro vivido por Harrison Ford.
  • O ator Ronald Lacey, que interpretou o misterioso oficial nazista Thot em Os Caçadores da Arca Perdida, faz uma participação especial como Heinrich Himmler.
  • O ator Pat Roach, que interpretou cinco papéis nos dois filmes anteriores, fez em A última cruzada sua última aparição na franquia Indiana Jones: um cameo como o oficial que acompanha Vogel até o dirigível. Falecido em 2004, Pat Roach foi o único ator além de Harrison Ford a aparecer em todos os três primeiros filmes da série.
  • Isla Blair, que interpreta a esposa de Walter Donovan, é realmente esposa do ator Julian Glover. Nos créditos, ela aparece como "Mrs. Glover" ("Senhora Glover").

O fim dos Cavaleiros Templários


Gravura reproduz a morte do grão-mestre Jacques de Maille
© iStockphoto.com /Duncan1890
Gravura reproduz a morte do marechal dos Templários Jacques de Mailly
Apesar de possuírem vários inimigos, enquanto os territórios cristão permaneceram protegidos na Terra Santa, os Templários mantiveram seu poder e influência. No entanto, uma atitude de arrogância começou a fazer o prestígio da Ordem ruir. Desde 1170, quando subiu ao poder, o líder muçulmano Saladino iniciou um processo de unificação no mundo muçulmano que fez os territórios cristãos na Terra Santa ficarem totalmente cercados. Saladino pretendia retomar todas as cidades na Palestina que foram conquistadas pelos cristãos durante as Cruzadas. As tropas muçulmanas de Saladino e os Templários já tinham se enfrentado em várias batalhas.   

Em 1187, uma tropa de cerca de cinco mil soldados muçulmanos liderados por Al-Afdal, filho de Saladino, pediu permissão para atravessar pacificamente a Galiléia. Raimundo 3.°, príncipe da Galiléia, mantinha um acordo de paz com Saladino e autorizou a passagem da tropa muçulmana. Mas o grão-mestre dos Templários, Gérard de Ridefort tinha desavenças com Raimundo e ao saber da autorização decidiu atacar os muçulmanos com cerca de uma centena de cavaleiros. Os Templários foram massacrados - Ridefort fugiu - e Saladino considerou o acordo rompido e atacou o Reino de Jerusalém. Em outubro de 1187 ele tomou a cidade e mais de duas centenas de Cavaleiros Templários foram decapitados.    

Os cristãos, no entanto, mantiveram outras cidades na região e com a ajuda dos Templários e da Terceira Cruzada, organizada e liderada pelos reis Filipe Augusto, da França, Frederico Barbaruiva, do Sacro Império Romano Germânico, e Ricardo Coração de Leão, da Inglaterra, chegaram a recuperar por alguns anos Jerusalém. As disputas acirraram-se ao longo do século 13 e em 1291 restava apenas a cidade de Acre, sede do cada vez menor reino cristão na Palestina. O último bastião cristão na Terra Santa foi uma fortaleza dos Cavaleiros Templários na ilha de Ruad que resistiu durante doze anos aos ataques muçulmanos até que caiu em 1303.

Templários
Reprodução
A perda da Terra Santa foi o argumento que os inimigos dos Templários necessitavam para atacar a Ordem que agora não tinha mais razão de existir mas que continuava rica e poderosa - lembre-se que a finalidade dos Templários era proteger os territórios cristãos na Terra Santa e os peregrinos. O principal inimigo deles nesse caso era o rei Filipe, o Belo, da França, que estava interessado no confisco dos bens da Ordem. Para piorar as coisas, o então papa Clemente 5.° era um fantoche do rei da França. Em 1307, três anos após um ex-cavaleiro templário ter acusado a Ordem de blasfêmia e imoralidade, Filipe ordenou a prisão de todos os cerca de 15 mil Templários em território francês. Ele os acusou de heresia, com a adoração de ídolos e rituais secretos que negavam Cristo, e por imoralidade, como a prática de homossexualismo, entre outros crimes que certamente levariam à condenação por morte na fogueira nos tribunais da Inquisição.

A perseguição orquestrada pelo rei francês incluiu torturas para obter falsas confissões e pressões para que o papa Clemente 5.° revogasse uma decisão do Concílio de 1311 que considerou os Templários inocentes das acusações. As propriedades dos Templários em toda a Europa foram confiscadas ou transferidas para outra ordem militar-religiosa, a dos Hospitalários. A perseguição política aos Cavaleiros Templários empreendida por Filipe, o Belo, e o papa levaram ao fim da Ordem mas não acabaram com o imenso prestígio que eles construíram na Europa e na Terra Santa e acabaram por alimentar novas lendas e mistérios que envolvem os Templários até hoje.

Conspirações templárias

Se há alguma conspiração que envolve algo sagrado, há uma grande chance de os Templários estarem nela. Pelo menos é o que a imaginação popular e de escritores tem nos mostrado. Exemplos não faltam: das lendas sobre a busca do Santo Graal a romances como "O Pêndulo de Foucault", de Umberto Eco, e "O Código da Vinci", de Dan Brown. A fama que os Templários alcançaram na Idade Média, os mistérios que envolviam os planos e rituais da Ordem e os locais onde ela se estabeleceu alimentam lendas e mitos sobre os Templários. Para muitos, eles teriam descoberto coisas sagradas em escavações que fizeram na sede da Ordem em Jerusalém, supostamente localizada onde teria sido o Templo do Rei Salomão e local onde ficou guardada a Arca da Aliança. Especula-se que eles teriam achado o Santo Graal ou a cabeça embalsamada de Jesus Cristo, o que provaria que ele não teria ressuscitado. A maçonaria reivindicou, séculos após a destruição da Ordem, ser herdeira de seus ensinamentos esotéricos. Outra teoria conspiratória sustenta que os Templários faziam parte de uma trama para preservar a linhagem sagrada de Jesus.
 
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