A ansiedade, ou a reação a um potencial perigo, é a resposta que difere
um animal do outro ou um ser humano do outro – pelo menos era assim que
os cientistas pensavam até então. Pesquisas recentes realizadas pela
Universidade de Tel Aviv estão questionando o que sabemos sobre esse
tipo de stress e os resultados desses estudos implicarão em mudanças na
maneira como as vítimas de terrorismo ou desastres naturais são
tratadas.
O professor David Eilam e o estudante do Departamento de Zoologia
da Universidade de Tel Aviv, Rony Izhar, lideraram um estudo que
investigou a ansiedade vivida por um determinado grupo social. Para
tanto eles usaram a relação natural entre predador e presa, neste caso
em específico a ratazana e a coruja.
Os resultados, publicados nos jornais Behavioural Brain Research e
Neuroscience and Biobehavioral Reviews, mostraram que embora o nível de
ansiedade possa ser diferente entre os indivíduos em circunstâncias
normais, supreendentemente o nível se mantém igual entre indivíduos
pertencentes ao mesmo grupo e expostos a uma ameaça comum.
O professor diz que isso explica o comportamento humano em
resposta a situações de trauma e terror como o ataque terrorista de 11
de setembro em Nova York, ou desastres naturais como o recente terremoto
ocorrido no Haiti e no Chile.
Para chegar à esta conclusão, os pesquisadores mediram os níveis
de ansiedade em três grupos de dez ratazanas cada. Eles colocaram as
ratazanas em um ambiente pacífico e mediram a quantidade de tempo que
cada ratazana passou em uma área aberta e depois em área coberta. Quanto
mais tempo a ratazana passou em áreas cobertas, maior o nível de
ansiedade, embora isso tenha variado entre ratazanas.
Depois os pesquisadores expuseram as ratazanas a um perigo em comum colocando-as dentro de uma gaiola e colocando a gaiola dentro de uma caixa de coruja. Os pesquisadores ainda atraíram as corujas colocando pedaços de carne em cima da gaiola. Depois de uma noite expostas ao predador natural, foram testados novamente os níveis de ansiedade das ratazanas. E então os pesquisadores chegaram à conclusão de que o nível de stress nesses animais era exatamente o mesmo. “Não se trata de ter mais ou menos medo”, disse o professor Eilam. “Sob ameaça, membros de um grupo social adotam um comportamento comum, independente de suas tendências individuais à ansiedade”.
Depois os pesquisadores expuseram as ratazanas a um perigo em comum colocando-as dentro de uma gaiola e colocando a gaiola dentro de uma caixa de coruja. Os pesquisadores ainda atraíram as corujas colocando pedaços de carne em cima da gaiola. Depois de uma noite expostas ao predador natural, foram testados novamente os níveis de ansiedade das ratazanas. E então os pesquisadores chegaram à conclusão de que o nível de stress nesses animais era exatamente o mesmo. “Não se trata de ter mais ou menos medo”, disse o professor Eilam. “Sob ameaça, membros de um grupo social adotam um comportamento comum, independente de suas tendências individuais à ansiedade”.
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