Difícil existir alguém que freqüentou a escola nos anos 80 que não tenha lido sequer um único livro da famosa Coleção Vaga-Lume. Nada mais comum que prova oral sobre os livros da coleção – e prova oral que seguia a risca aquele “Suplemento de Atividades” que vinha encartado com o volume.
A coleção completa beira uma centena de livros e pelo menos um deles agradava qualquer tipo de gosto e de pessoa. Era comum que as bibliotecas tivessem dezenas de cópias (arregaçadas e coladas com fita adesiva, mas ainda assim faziam um sucesso absurdo com a garotada). Tinha desde “ficção”, como a série de “As Aventuras de Xisto”, a romances como “O Primeiro Amor e outros Perigos”.
Abaixo seguem alguns dos livros que enfeitavam nossa estante na década de oitenta.
“Sozinha no Mundo” de Marcos Rey (esse realmente era o “rei” dos livros da coleção – escreveu vários) conta a história de Pimpa, uma órfã perseguida por uma mulher que usava horrorosos óculos de aro de tartaruga – é um dos livros mais emocionantes. A menina sofre do começo ao fim do enredo e tudo dá errado para a pobrezinha, mas o final, claro, é feliz. Mas este era o preferido apenas das garotas. Os meninos o achavam chato porque a personagem principal era uma garota e o ignoravam.
“O Mistério do Cinco Estrelas” (do mesmo autor – o livro teve os direitos vendidos para virar filme!) – é uma aventura que envolve Leo, um garoto que trabalha em um hotel luxuoso e o assassinato de um hóspede. Toda a correria e mistério da trama não permitiam que o livro fosse largado antes de saber quem era o responsável pela tal morte.
“Um Cadáver Ouve Rádio” (também de Marcos Rey)– Todo mundo que tivesse um mínimo de espírito de aventura vibrava e torcia por Leo, Gino e Angela na investigação do assassinato do sanfoneiro Boa Vida.
“O Escaravelho do Diabo” (Lúcia Machado de Almeida) – A história deste livro não fica nem um pouco atrás dos filmes de serial killers que vemos fabricados em Hollywood com pessoas como Morgan Freeman e Angelina Jolie como protagonistas. Aqui, o enredo do livro se desenvolve a partir de uma série de pessoas ruivas assassinadas depois de receber um estranho escaravelho. Um grupo de amigos se reúne para tentar solucionar o mistério e se arriscam em mil aventuras.
“A Primeira Reportagem” (Sylvio Pereira) foi o livro que fez com que muito adolescente se decidisse por qual profissão seguir. Fato: quando o jovem respondia que gostaria de ser jornalista era quase sempre depois de ter lido “A Primeira Reportagem”. A história fala de Roberto, que depois de conseguir emprego em um jornal se vê envolvido num perigoso caso de seqüestro e daí nasce sua primeira reportagem.
“Éramos Seis” (Maria José Dupré) – Este livro virou até novela do SBT com direito a Mayara Magri (uma das ninfetas da década de oitenta), Irene Ravache, Othon Bastos e vários outros “globais exilados” como personagens. A história é cheia de emoção, emoção demais, aliás. Um lenço ao lado cai bem na leitura sobre os altos e baixos do cotidiano de uma família que vive em São Paulo do início do século.
A coleção completa beira uma centena de livros e pelo menos um deles agradava qualquer tipo de gosto e de pessoa. Era comum que as bibliotecas tivessem dezenas de cópias (arregaçadas e coladas com fita adesiva, mas ainda assim faziam um sucesso absurdo com a garotada). Tinha desde “ficção”, como a série de “As Aventuras de Xisto”, a romances como “O Primeiro Amor e outros Perigos”.
Abaixo seguem alguns dos livros que enfeitavam nossa estante na década de oitenta.
“Sozinha no Mundo” de Marcos Rey (esse realmente era o “rei” dos livros da coleção – escreveu vários) conta a história de Pimpa, uma órfã perseguida por uma mulher que usava horrorosos óculos de aro de tartaruga – é um dos livros mais emocionantes. A menina sofre do começo ao fim do enredo e tudo dá errado para a pobrezinha, mas o final, claro, é feliz. Mas este era o preferido apenas das garotas. Os meninos o achavam chato porque a personagem principal era uma garota e o ignoravam.
“O Mistério do Cinco Estrelas” (do mesmo autor – o livro teve os direitos vendidos para virar filme!) – é uma aventura que envolve Leo, um garoto que trabalha em um hotel luxuoso e o assassinato de um hóspede. Toda a correria e mistério da trama não permitiam que o livro fosse largado antes de saber quem era o responsável pela tal morte.
“Um Cadáver Ouve Rádio” (também de Marcos Rey)– Todo mundo que tivesse um mínimo de espírito de aventura vibrava e torcia por Leo, Gino e Angela na investigação do assassinato do sanfoneiro Boa Vida.
“O Escaravelho do Diabo” (Lúcia Machado de Almeida) – A história deste livro não fica nem um pouco atrás dos filmes de serial killers que vemos fabricados em Hollywood com pessoas como Morgan Freeman e Angelina Jolie como protagonistas. Aqui, o enredo do livro se desenvolve a partir de uma série de pessoas ruivas assassinadas depois de receber um estranho escaravelho. Um grupo de amigos se reúne para tentar solucionar o mistério e se arriscam em mil aventuras.
“A Primeira Reportagem” (Sylvio Pereira) foi o livro que fez com que muito adolescente se decidisse por qual profissão seguir. Fato: quando o jovem respondia que gostaria de ser jornalista era quase sempre depois de ter lido “A Primeira Reportagem”. A história fala de Roberto, que depois de conseguir emprego em um jornal se vê envolvido num perigoso caso de seqüestro e daí nasce sua primeira reportagem.
“Éramos Seis” (Maria José Dupré) – Este livro virou até novela do SBT com direito a Mayara Magri (uma das ninfetas da década de oitenta), Irene Ravache, Othon Bastos e vários outros “globais exilados” como personagens. A história é cheia de emoção, emoção demais, aliás. Um lenço ao lado cai bem na leitura sobre os altos e baixos do cotidiano de uma família que vive em São Paulo do início do século.
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