Existiram muitas épocas de nossa história, conhecidas ou não, onde se  temiam e veneravam os habitantes das cidades subterrâneas, conhecidos  como Intraterrnos. Vamos enumerar em seguida, e de forma bastante  resumida, algumas tradições históricas que tenham alguma ligação com  esse tema.
No Tibet, muitos altos sacerdotes afirmam que o Tashi Lama (o segundo na hierarquia budista e falecido há poucos anos) conheceu o Rei do Mundo e visitou pessoalmente o Agarthi. E afirmam ainda que ele, o Bogdo Khan e o próprio Dalai Lama são protegidos espiritualmente pelas energias misteriosas das cidades subterrâneas. Esses exércitos, os Dharmapalas, sob as ordens diretas do mundo oculto, seriam os encarregados da proteção das castas sacerdotais tibetanas de toda violência, como o genocídio dos tibetanos pelos chineses comunistas. Para os tibetanos, apesar de sua nação ser sempre invadida por ingleses e chineses ao longo dos séculos, esses e outros eram sempre explusos dessas terras sagradas.
O Camboja é cenário de outra lenda.
A tradição reza que o rei Kumbu, baluarte do poderoso espiritualismo  cambojano e fundador das cidades sagradas de Angkor, precisou descer ao  reino subterrâneo para adquirir sabedoria e orientação dos  homens-serpentes (Nagas) que lá moram, a fim de dirigir honradamente seu  reino… Essa e outras histórias sobre a descida de Heróis solares ao  mundo sob nossos pés tambéem podem ser interpretadas num ponto de vista  simbológico: Gilgamesh, Orfeu, Ulisses, Perseu, Jesus, Dante, Samael,  Hércules, entre outros, são todos os valorosos que penetram no mundo  desconhecido para salvar os perdidos e adquirir mais poder. No entanto,  além dos símbolos iniciáticos, algo mais se esconde nas entrelinhas…
Outra história: Guiado e abençoado por Melquisedeck (também conhecido  como Rei do Mundo e no Egito como Keb), o profeta Abraão (bodhisatva do  Gênio da terra Arbarman) pôde combater as cidades degeneradas de  Gomorra e Sodoma. Após a derrota de tais cidades, celebrou-se um acordo,  um pacto, entre o grande profeta e os seres intraterrenos. Com isso, os  primitivos judeus concluíram todo o firmado para se tornarem os  auxiliares diretos de Melquisedeck, transformando-se então no “Povo  Eleito de Deus”. Em base a isso, a tradição de reconquista da Terra  Santa pelos judeus tornou-se, ao longo dos séculos, em determinação de  retomada e manutenção de um Estado próprio no Oriente Médio, mostrando  ao mundo as implicações estratégicas que o mundo já conhece…
Essas tradições não se limitam a um passado remoto. Uma determinada  época da história, ainda fresca em nossa mente, foi influenciada pelo  Reino Subterrâneo.
A Ordem do Thule – As décadas que precederam a Segunda Guerra Mundial são uma fonte abundante para a pesquisa dos temas intraterrenos. Relatos de exploradores e estudos no campo do conhecimento alternativo se misturaram num enorme caldeirão, que terminou por abalar profundamente o mundo: temos, por exemplo, o nazismo, que tinha como finalidade, libertar a nação germânica das influências anglo-francesas que imperaram após a Primeira Guerra Mundial (Infelizmente, além do pan-germanismo e do ocultismo teutônico, o nazismo estava marcado por fortes matizes de um horrível racismo neo-ariano). O braço espiritual, esotérico, do partido nacional-socialista alemão se constituía por uma série de Ordens Templares: A Ordem do Vril e a Ordem do Thule eram dois dos mais influentes movimentos ocultistas que determinaram os destinos ideológicos do 3º Reich.
Essa história começou da seguinte forma: Em 1918, o conhecido Barão  von Sebottendorf cria uma filiação chamada Thule Gesellschaft, onde  aderem imediatamente Goebbels, Rudolf Hess, Rosemberg e o próprio  Hitler, provavelmente o único plebeu no meio de um grupo de  aristocratas. Na Ordem do Thule, havia correntes que defendiam certas  doutrinas, muitas vezes divergentes entre si. A Hohlweltlehre, a  doutrina da Terra Oca, foi uma delas…
 O que causou o interesse nazista pelas tradições da Terra Oca eram as  evidências esotéricas em moda na época, como as explorações  anteriormente citadas, além das investigações efetuadas por muitos  estudiosos norte americanos, como Symmes, Cyrus Teed e Marshall Gardner.  Além disso, o campo de pesquisas dos nazistas se estendia pelos quatro  cantos do mundo, tentando comprovar a veracidade dessas teorias. Há  rumores de espiões, militares, arqueólogos e espeleólogos alemães no  Brasil, no Tibet, na Mongólia, no Egito, na Índia, no Extremo Oriente,  no sudoeste africano etc.
 Hitler achava que um eventual contato com uma avançadíssima  civilização intraterrena facilitaria o domínio da terra. Por isso vemos  que essas expedições secretas nazistas são encontradas nos sítios  espeleológicos nas serras do Roncador e dos Parecis, no Brasil; nas  cavernas de Borodla, na Hungria; nas cavernas dos Mil Budas, na China; o  sistema de túneis dos montes Chandore, na Índia e o lago Manasarowar e a  Porta Vermelha do Potala, no Tibet.
Porém, a eclosão da guerra paralisa as investigações neste campo.  Todas as provas dos contatos com pessoas e sociedades ligadas à idéia da  Terra Oca desaparecem. Depois de terem sido utilizadas como “provas das  insanidades” dos atos nazistas nos julgamentos de Nuremberg (chamados  por muitos juristas americanos de Chacina de Nuremberg), esses dados  estão certamente guardados nos cofres dos serviços secretos dos países  aliados, à espera de seu total esquecimento…
Com a vitória aliada sobre o ocultismo teutônico, a criação de um  estado judeu na Palestina torna-se uma possibilidade que faz aumentar o  otimismo dos que ainda mantêm em mente o ideal de Povo Eleito de Deus.  Aqueles que pactuaram com Melquisedeck querem retomar Jerusalém, a  antiga capital deste grande Sar. Sobre isso, complementarei logo em  seguida, falando sobre o périplo do Santo Graal.
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Ditador
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