terça-feira, 16 de agosto de 2011

Trolls

Placa de passagem de trolls em estrada da Noruega
Hesse1309/Wikimedia Commons
Placa de passagem de trolls em estrada da Noruega
Se você já teve oportunidade de conhecer a Noruega, certamente deve se lembrar dos trolls. Lá, essas criaturas lendárias, de olhos pequenos e orelhas e nariz grandes, dão nome a cidades, ruas, florestas e montanhas. Mas ela está presente no folclore dos países nórdicos. Existem duas espécies de trolls:
  1. Trolls gigantes: grandes, brutos, feios e com características bestiais, como dentes enormes e olhos ciclópicos. O cabelo é um tufo que nenhum pente consegue dar jeito.
  2. Trolls pequenos: de aparência e tamanho de um humano, vestem-se normalmente, mas sob a roupa, escondem um rabo. São seres sociais, que vivem em comunidades, só que nas florestas. Cozinham, são excelentes artesãos e preparam grandes banquetes. Vivem em complexos subterrâneos, cujo acesso fica sob grandes rochas na floresta ou em montanhas.
Não se sabe ao certo se os trolls são bons ou maus. Quem já topou com um deles costuma dizer que eles tratam as pessoas da mesma forma como são tratados. Mas todos afirmam que os trolls são grandes ladrões, que roubam a comida armazenada pelos fazendeiros da região. Diz a lenda que os trolls também costumam abduzir pessoas e transformá-las em escravos. Quando se cansam do brinquedo, alguns anos depois, liberam o abduzido sem memória alguma do cativeiro. 

Sinos de igreja, cruzes ou mesmo palavras como Jesus ou Cristo são excelentes armas contra os trolls. Segundo a mitologia nórdica, os trolls foram caçados pelo deus Thor, que usou seu martelo miolnir para provocar uma tempestade de raios que teria matado a maior parte deles. No folclore sueco, os trolls levam a culpa por má sorte, por acidentes ou por coisas que acontecem de errado. Quando algo dá errado ou quando um projeto emperra, os suecos costuma dizer: "Parece que há um troll andando aqui".

Essa crença de que os trolls não estão associadas a coisas boas, acabou levando a criatura para histórias como "O Senhor dos Anéis", de J.R. Tolkien (eles aparecem em "A Sociedade do Anel", na caverna dos anões), e "Harry Potter e a Pedra Filosofal" (aqui eles são descritos como criaturas enormes em tamanho e estupidez, altamente violentas).

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