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Jim Morrison
KURT COBAlN
ALEISTER CROWLEY
JIM MORRISON
1. Três dias antes da "morte”, Morrison visitou o próprio túmulo, que ele havia comprado alguns meses antes, no cemitério Père Lachaise.
2. Ninguém viu o corpo. Quando Bill Siddons. empresário do grupo, chegou ao apartamento de Morrison, o caixão já estava lacrado.
3. Pamela Courson, viúva do roqueiro, mostrou uma certidão de óbito assinada por um médico desconhecido. Ela disse que estava muito transtornada para perguntar o nome do médico que, apesar da notoriedade do defunto, preferiu ficar no anonimato. Até hoje.
4. A causa da suposta morte foi ataque cardíaco, mas a polícia não fez autópsia no corpo, prática incomum na França.
5. Quando o bateirista do grupo, John Densmore, visitou o túmulo do colega, não conteve a surpresa: "Mas é pequeno demais”!
6. Testemunhas afirmam que viram Jim Morrison andando tranqüilamente por Paris. Dois anos depois da sua morte. E um certo James Douglas Morrison abriu uma conta no Bank of América, de São Francisco, de onde transferiu grandes somas para a Dinamarca.
Mas por que Jim Morrison teria forjado a própria morte? Simples. O Rei Lagarto se sentia velho demais para O rock'n'roll, mas novo demais para morrer. Embora fosse um popstar milionário que comia toda a mulherada, ele no fundo, queria ser um escritor pobre que não come ninguém. Preferiu se fingir de morto e tentar a carreira literária numa outra encarnação. Conspirólogos mais doidões dizem que Morrison é o escritor THOMAS PYNCHON, autor de Vineland, O Arco¬Íris da Gravidade e O Leilão do Lote 49. Pynchon não se deixa fotografar nem dá entrevistas. É a prova que faltava.
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O vocalista da banda grunge Nirvana partiu para o Lollapalooza Eterno em 5 de abril de 1994. Ele tomou vários Valium, injetou em si mesmo uma dose letal de heroína e, não satisfeito, enfiou um revólver na boca e colou os miolos no teto. O corpo foi encontrado dois dias depois.
Kurt Cobain tinha 27 anos. Era depressivo, paranóico, dependente químico e colecionador de armas. Um mês antes da morte, Cobain tinha tentado o suicídio com 50 aspirinas e uma garrafa de champanhe.
Mas os fãs não se conformam que o ídolo tenha decidido abandoná-los e jogam a culpa na mulher dele, Courtney Love, vocalista e guitarrista da banda Hole, que teria conspirado para assassiná-lo. As supostas evidências da trama são as seguintes:
1. A dose de heroína injetada - 1,25 mg - é três vezes maior do que qualquer um suportaria. Além disso, Cobain havia tomado Valium. Os fãs alegam que, com essa quantidade de droga na cabeça, ele cairia duro e não conseguiria puxar o gatilho.
2. A arma e os cartuchos não teriam nenhuma impressão digital. Assim como o bilhete de suicídio e a caneta que Cobain usou para escrevê-lo. Mortos não apagam impressões digitais. Geralmente...
3. O Médico-Legista Nikolas Hartshorne, que examinou o corpo, seria amigo de juventude de Courtney.
4. O cartão de crédito de Kurt Cobain teria sido usado duas vezes depois da morte dele.
5. O roqueiro estaria se divorciando de Courtney e pretendia deixá-la na pior.
Esses cinco pontos (e diversos outros) foram apontados pelo detetive particular Tom Grant, que fez fama em cima do caso ao transformar Courtney numa espécie de Yoko Ono das Trevas. Outra figura que botou lenha na fogueira conspiratória foi o obscuro cantor da banda Mentor, Eldon Hoke, mais conhecido como EL Duce. Logo depois da morte de Cobain, ele saiu dizendo que recebera 50 mil dólares de Courtney para matar o popstar. Oito dias depois de fazer essa declaração, Hoke foi atropelado por um trem. No mundo das conspirações, isso só pode significar uma coisa: ele foi empurrado na frente da locomotiva por Courtney ou um capanga dela.
Caso você acredite que Cobain foi mesmo vitima de uma conspiração, siga a orientação dos órfãos do Nirvana e nunca mais compre discos da Courtney Love. Nem nada do Billy Corgan, já que o cara produziu o álbum Celebrity Skin, do Hole. If you don't care, nevermind...
ALEISTER CROWLEY
Descrito pelo jornal Daily Telegraph como “o homem mais depravado que já existiu”, o inglês Edward Alexander Crowley ou Aleister Crowley (1875-1947) está associado a várias seitas e sociedades secretas do século 20, como a Ordem Hermética da Aurora Dourada e a alemã O.T.O. (Ordo Templis Orientis), do qual se tornou o Chefe Visível (existe também um Chefe Invisível, só conhecido pelos iniciados). Aventureiro, místico, boêmio e, para os céticos, um tremendo picareta, Crowley afirmava ser o Anticristo e chamava a si mesmo de A Besta do Apocalipse. Ele também se gabava de ter invocado todos os demônios do inferno (e de lugares ainda piores).
Ocultista aplicado, Crowley viajou à Índia, ao Tibete, ao México, ao Japão, ao Sri Lanka e à China. Estudou budismo, taoísmo, hinduísmo, tantrismo, sufismo e acabou fundando sua própria religião, chamada Telema, cujo único mandamento era “Faça o que quiseres, pois é tudo da Lei”. Sim, você já ouviu essa frase antes – na música Sociedade Alternativa, de PAULO COELHO e Raul Seixas. Nos anos de 1970, o mago e o roqueiro eram fiéis seguidores da Besta.
Em 1904 ou 1919 (as biografias variam), durante uma viagem ao Cairo, Aleister Crowley teria encontrado um ser misterioso chamado Aiwass que o orientou nas artes mágicas. Há quem diga que Aiwass era uma alucinação de Crowley, que tinha, aparentemente, certa tendência para a esquizofrenia. Outros afirmam que Aiwass era um alienígena de SÍRIUS. E ainda tem gente que acha que a criatura era um turista da nação subterrânea de AGARTHA – a mesma que, segundo teorias conspiratórias das mais delirantes, manteve relações diplomáticas com a Alemanha nazista. De fato, nos anos 1930, Aleister Crowley costumava afirmar em alto e bom tom: “Antes de Hitler havia eu!”
Gianni Vannoni, autor de As Sociedades Secretas (Francisco Alves, 1985), não descarta a possibilidade de que Crowley tenha conhecido e influenciado Adolf Hitler. Nesse caso, é possível que ele tenha apresentado Aiwass ao ditador. Quem sabe?
Aleister Crowley dizia possuir vários livros misteriosos e mágicos, como um certo O Abramelin, compêndio de práticas mágicas do antigo Egito supostamente compiladas por Moisés, além do famigerado NECRONOMICON, espécie de “quem é quem” dos demônios antidiluvianos. Mas apesar de suas relações com entidades cósmicas das mais poderosas, Aleister Crowley não conseguiu enganar a morte. Ele sofreu um ataque cardíaco fatal em dezembro de 1947.
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