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HELTER SKELTER
Diana Spencer
EDGAR ALLAN POE, O ASSASSINO
Em inglês, helter skelter é "tobogã", mas também pode ser traduzido como "bagunça" ou “confusão”. Para o serial killer Charles Manson, no entanto, a expressão heiter skelter na canção homônima dos Beatles no Álbum Branco era uma senha para o embate final entre negros e brancos nos Estados Unidos. Manson afirmava ser Jesus Cristo reencarnado e comandava uma seita hippie conhecida como A Família, na Califórnia dos anos 60. Entusiasmados com o chamado apocalíptico dos Fab Four, seus adeptos atacaram a mansão do cineasta Roman Polanski em agosto de 1969 e chacinaram cinco pessoas, incluindo a mulher do diretor, Sharon Tate, que estava grávida de oito meses. Dois dias depois, Manson e sua turma invadiram a casa do casal Leno e Rosemary La Bianca e mataram os dois em outro banho de sangue.
Charles Manson é visto, geralmente, como apenas um maluco que personifica o lado mais negro da contracultura. Os conspirólogos, é claro, o vêem de outra maneira. Num livro chamado The Ultimate Evil: An Investigation of América Most Dangerous Satanic Cult (Barnes et Noble, 1999) o escritor Maury Therry sugere que crimes cometidos por assassinos seriais são, na verdade, rituais satânicos orientados por uma misteriosa organização conhecida como O PROCESSO.
Outros pesquisadores obcecados afirmam que a CIA incentivou a criação de cultos hippies nos anos 60 como parte do projeto MK ULTRA, além de patrocinar a fabricação e a distribuição de LSD.
Eles insinuam que A família pode ter sido uma seita manipulada pela CIA que em algum momento fugiu ao controle.
Os Beatles por sua vez, não têm nada a ver com os crimes de Manson e não podem ser responsabilizados pelo efeito da sua música na cabeça de um louco de pedra, certo? Certo. Mas lembre-se que o satanista ALEISTER CROWLEY aparece na capa de Sgt Pepper's Lonely Hearts CIub Band. Além disso, existem inúmeras evidências de que PAUL McCARTNEY MORREU EM 1966 e foi substituído por um sósia sem talento - uma farsa que certamente contou com a participação (ou pelo menos com o silêncio) dos remanescentes da banda. E, você sabe, quem participa de uma conspiração, participa de outra
DIANA SPENCER
A morte da princesa Diana num túnel de Paris é atribuída a um acidente trágico, mas de causas absolutamente normais. O motorista da limusine do namorado de Diana, estava alcoolizado. Fugindo dos paparazzi em alta velocidade, ele perdeu o controle do carro e se estraçalhou na parede do túnel.
Essa é a versão oficial. Há outras...
A primeira: Diana teria sido assassinada pelo MI-6 (serviço secreto inglês), pois a família real não aprovava o namoro da mãe do futuro rei da Inglaterra com um muçulmano.
A segunda: o carro foi sabotado por terroristas islâmicos, que também não curtiam o envolvimento de Diana com o playboy de origem árabe Dodi Al Fayed.
A terceira: o túnel onde Diana morreu chama-se Pont de l'Alma. Segundo o jornal Fortean Times (uma espécie de Daily Mirror esotérico), o local foi um templo pagão entre 500-751 d.C. A morte da princesa teria sido um sacrifício ritual para que, no futuro, Diana pudesse ocupar o lugar da antiga deusa celta da fertilidade, a Grande Mãe. Uma espécie de Santa Diana. O culto estaria destinado a dominar o mundo no terceiro milênio.
A quarta teoria é um pouco mais complicada. Diana, descendente da casa real dos Stuarts (a dinastia católica deposta por Elizabeth I em 1558), seria uma agente secreta do Vaticano infiltrada entre os Windsor para destruir a família real. Quando foi descoberta, o MI-6 a matou.
EDGAR ALLAN POE, O ASSASSINO
Em julho de 1841, uma jovem chamada Mary Rogers, de 21 anos, foi encontrada boiando no rio Hudson, em Nova York. As pistas indicavam que ela havia sido amarrada, violentada, estrangulada e depois jogada na água.
Mary Rogers trabalhava numa tabacaria da Broadway e era cortejada por atores, jogadores e jornalistas. Um desses jornalistas era Edgar Allan Poe, editor do Evening Mirror e escritor de novelas góticas. Poe comprava cigarros na tabacaria desde 1838 e conhecia “muito bem”. a moça bonita que cuidava dos charutos. Dezoito meses depois do crime, Edgar Allan Poe escreveu a novela O Mistério de Marie Roget, que tinha como base o Caso Mary Rogers, embora a ação fosse transferida para Paris, O detetive criado pelo autor, Auguste Dupin, um predecessor de Sherlock Holmes, investiga o crime e o atribui a um assassino solitário.
As especulações de Dupin-Poe se aproximavam bastante das investigações verdadeiras, embora o escritor as desconhecesse quando escreveu o livro, Mais um caso no qual a mente criativa desvenda, sem querer, a realidade? Talvez.
Há conspirólogos que pensam o contrário. Segundo eles, Poe conhecia os detalhes do crime porque ele era o assassino. Três dias antes do ocorrido, Mary Rogers foi vista próxima ao Hudson, com um homem alto, moreno, de aproximadamente 30 anos. Poe se encaixa perfeitamente na descrição, embora fosse baixinho e pálido. Mas isso não desanima os teóricos da conspiração. Segundo eles, a própria polícia de Nova York descobriu que o autor era o criminoso, mas resolveu arquivar o caso para não chocar o mundo literário. Como evidência, os conspirólogos apontam que Edgar Allan Poe gostava de encher a cara e era obcecado pela idéia da dualidade do ser humano. Ao morrer, em 1849, aos 40 anos, suas últimas palavras foram: “Deus ajude minha pobre alma!”
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