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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Semana dos Zumbis "Zumbis Haitianos"

Zumbis haitianos


Zora Neale Hurston é uma entre os vários etnógrafos que documentaram as tradições e crenças do vodu haitiano
Os zumbis são personagens comuns no folclore haitiano. Pesquisadores que estudam a cultura haitiana relacionaram inúmeras histórias de corpos que voltaram à vida graças aos sacerdotes ou feiticeiros de vodu. Os zumbis são escravos descerebrados. Eles não têm autoconsciência e não chegam a representar perigo, a não ser que comam sal, o que restaura seus sentidos. Essas histórias são muito difundidas e parecidas com as lendas urbanas: elas mexem com os medos mais profundos dos ouvintes e parecem reais, apesar de improváveis. 

Mesmo depois de documentar várias histórias e boatos, os pesquisadores encontraram poucas evidências sólidas que explicassem ou provassem o fenômeno. Em geral, os supostos zumbis receberam nenhum ou poucos cuidados médicos antes de morrerem. Os pesquisadores também tiveram problemas em lidar identidades trocadas e fraudes.
Em 1980, um homem apareceu numa vila rural do Haiti dizendo ser Clairvius Narcisse, que havia morrido no Hospital Albert Schweitzer, de Deschapelles, Haiti, em 2 de maio de 1962. Ele se dizia consciente mas paralisado durante sua suposta morte: ele até teria visto o médico cobrir seu rosto com um lençol. Narcisse disse ter sido ressuscitado e transformado em zumbi por um sacerdote



Vodu
O vodu é uma religião haitiana, com raízes nas tradições africanas. Também chamada de voodoovoudou, vodun ou voudoun, tem pouca semelhança com a maneira como ela é vulgarmente retratada pelos filmes.

Uma vez que o hospital documentou sua doença e morte, os cientistas o viram como uma possível prova dos zumbis haitianos. Narcisse respondeu perguntas sobre sua família e infância que nem um amigo íntimo saberia responder. No final das contas, sua família e muitos observadores externos concordaram que ele era um zumbi que havia ressuscitado. 



O Dr. Wade Davis organizou seus estudos sobre os zumbis haitianos nas crônicas
"The Serpent and the Rainbow" e "The Passage of Darkness"
 

Narcisse foi o incentivo para o Projeto Zumbi: um estudo sobre as origens dos zumbis feito no Haiti entre 1982 e 1984. Durante essa época, o etnobotânico e antropólogo Wade Davis viajou pelo Haiti na esperança de descobrir o que dá origem aos zumbis haitianos.
A seguir, veremos o que Davis descobriu. 

Os zumbis e a lei haitiana
Uma lei que condena a criação de zumbis entrou em vigor no Haiti em 1835 [ref (em francês)]. O artigo 246 do Código Penal Haitiano (em francês) classifica o uso em alguém de uma substância que gera um período prolongado de letargia sem causar a morte como tentativa de assassinato. Se a substância causar aparência de morte e resultar no enterro da vítima, o ato é classificado como assassinato.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O método científico

Os clubes e sociedades de caça aos fantasmas despontaram por todo o mundo. Não há regulamento governamental de caça fantasmas, muito menos algum grupo que fiscalize as suas atividades. Quase todos estes grupos são amadores, e poucos praticam o método científico. "Muitos destes grupos são sérios e se esforçam honestamente para contribuir", disse Liebeck. Entretanto, muitos deles "não estão conduzindo as pesquisas verdadeiras ou avaliando imparcialmente as evidências, mas aparentemente já decidiram qual é a 'verdade' e estão promovendo a sua crença. Oscilar um magnetômetro diante da TV e anunciar 'Eles estão aqui!' ou fotografar um feixe de partículas de poeira iluminadas pelo flash e exclamar que 'As órbitas estão desapontadas com as nossas vibrações negativas' não constitui uma investigação".


Foto cortesia de Ed Grabianowski
O investigador paranormal Joe Nickell examina uma rara "fotografia de espírito" do século VIII sob um microscópio estéreo


Foto cortesia de Ed Grabianowski
Às vezes, o microscópio ajuda a revelar as bordas onde uma imagem pode ter sido cortada e colocada em um negativo


Foto cortesia de Ed Grabianowski
A posição descentralizada deste retrato não é típica da maioria dos retratos do século XIX, mas das fotografias de falsos espíritos que se inventavam então

Liebeck aponta que muitos caçadores de fantasmas estão andando para trás. Eles conduzem investigações com a idéia fixa e dogmática de que fantasmas existem. Durante o curso de uma investigação, eles irão interpretar quase tudo que encontram como uma evidência de um fantasma real. Leituras eletromagnéticas, pontos frios ou anormalidades fotográficas, tudo isso representa fenômenos fantasmagóricos adicionais, mas os caça-fantasmas nunca consideram outras soluções mais terrenas. Eles começam com a resposta na qual desejam chegar antes de iniciar a investigação.

Por outro lado, o método científico não possui uma solução pré-determinada para os problemas paranormais. Caça-fantasmas como Joe Nickell não objetivam nem a legitimação e nem a ridicularização de cada caso de assombração que encontram. Ao invés disso, um investigador paranormal examina a evidência em si e depois tenta descobrir para onde esta evidência o leva. No caso de Joe Nickell, as evidências nunca o levaram a um fantasma real.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Trabalhando com o caça-fantasmas

Você não encontrará muitos investigadores paranormais na lista telefônica. Então como eles encontram as suas ocorrências? Randy Liebeck possui ocorrências que lhe foram passadas por várias instituições de pesquisa paranormal. Joe Nickell seleciona as assombrações que irá investigar com base no estímulo que o caso irá lhe proporcionar ou se possui características não habituais ou interessantes. Muitos investigadores, incluindo Liebeck e Nickell, conduzem alguns trabalhos à convite de emissoras de TV ou repórteres de jornais.

Relatada a existência de uma assombração, o investigador paranormal pesquisa antes o local. Isto assume a forma de uma lista de fenômenos que ocorreram durante a aparição da assombração, mas pode levar também a pesquisas históricas do passado desta assombração. Saber quais fenômenos estão sendo relatados é importante, pois ajuda a determinar quais equipamentos devem ser trazidos. "Se o relato envolve sensações auditivas ou subjetivas, não há porque instalar na casa quinze câmeras de vídeo", disse Liebeck. A pesquisa histórica é vital porque as lendas que cercam locais mal assombrados podem ser meios de desviar do assunto, que não levarão os investigadores a lugar nenhum.

O primeiro passo ao se chegar no local da investigação é falar com todas as testemunhas do fenômeno e descobrir exatamente o que elas presenciaram. Muitas vezes, os detalhes relatados por testemunhas oculares são bem diferentes dos contos que cercam uma assombração.

Joe Nickell elaborou um questionário sobre fantasmas que ele entrega às testemunhas no início da investigação como tentativa de quantificar as suas experiências. O questionário aborda detalhes como o número de vezes que eles viram uma assombração e em qual hora do dia este fato ocorreu. É também feito um levantamento psicológico que permite a Nickell atribuir à testemunha um "quociente de propensão à fantasia".

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Explicações da ciência "Fantasmas"

Richard Wiseman, da Universidade de Hertfordshire, estuda o fenômeno da assombração na Grã-Bretanha. Ele tem estudado lugares considerados assombrados, como a Haunted Gallery, no Hampton Court Palace, a Edinburgh Vaults e o Mary King's Close. Primeiro ele consultou registros escritos e entrevistou funcionários para determinar exatamente onde, em cada lugar, as pessoas registraram ocorrências de fantasmas. Depois ele pediu que os visitantes documentassem suas experiências e registrassem qualquer coisa fora do comum.

Seus resultados têm sido bastante consistentes: as pessoas registram mais experiências estranhas nas áreas onde outros já passaram por fenômenos incomuns no passado. Em outras palavras, as pessoas têm mais experiências fantasmagóricas nos lugares que parecem ser os mais assombrados, o que é verdade, independentemente de as pessoas conhecerem ou não a área previamente ou sua história fantasmagórica. Entretanto, as pessoas que dizem acreditar em fantasmas ou que já souberam de alguma ocorrência sobrenatural num lugar específico relatam acontecimentos estranhos com mais freqüência.

Essas descobertas podem dar base à idéia de que um prédio pode ser assombrado. Os projetos de But Weisman também envolveram a procura pela fonte dos fenômenos aparentemente paranormais. Além de reunir registros de acontecimentos estranhos, ele avaliou as condições físicas de cada lugar assombrado. Ele e sua equipe usaram instrumentos para medir luz, umidade, som e campos magnéticos, e suas medições sugeriram que os sinais de que um prédio é assombrado normalmente têm uma causa racional, física. O site The ghost experiment (em inglês) inclui resumos de várias das experiências de Weisman.

Outros pesquisadores usaram métodos parecidos para tentar determinar as causas de uma ocorrência fantasmagórica. Embora ninguém tenha provado conclusivamente que fantasmas não existem, os pesquisadores propuseram um número de explicações alternativas sobre causas físicas ou psicológicas para as experiências estranhas. Algumas são simples: as pessoas podem ter alucinações ou confundir reflexos, sombras e barulhos indefinidos com fantasmas. Outras teorias são mais complexas. Seguem alguns exemplos.

Campos elétricos e magnéticos
Em alguns lugares assombrados, os pesquisadores mediram campos magnéticos maiores do que o normal ou que tinham flutuações incomuns, que podem ser fenômenos localizados, ocorrendo em razão de equipamentos eletrônicos ou formações geológicas. Podem, ainda, fazer parte do campo magnético da Terra.

O campo magnético da Terra interagindo com o vento solar
Foto cedida pelo consórcio SOHO. O SOHO é um projeto de cooperação internacional entre a ESA e a Nasa.
O campo magnético da Terra interagindo com o vento solar

Alguns pesquisadores sobre paranormalidade consideram isso como prova de presença sobrenatural: os fantasmas criam o campo. Outros sugerem que esses campos possam interagir com o cérebro humano, causando alucinações, vertigem ou outros sintomas neurológicos. Alguns pesquisadores teorizaram que essa é uma das razões pelas quais as pessoas relatam mais ocorrências fantasmagóricas à noite. Em razão da forma como o vento solar interage com a magnetosfera da Terra, o campo magnético do planeta se expande do lado escuro. Alguns pesquisadores trabalham com a hipótese de que esse campo expandido interage mais ativamente com o cérebro humano.

Pesquisadores médicos também estudaram os efeitos dos campos elétricos no cérebro humano. O estímulo elétrico no giro angular do cérebro, por exemplo, pode causar a sensação de haver alguém atrás de você, imitando seus movimentos. O estímulo elétrico para diferentes partes do cérebro também causou alucinações ou experiências de quase morte.

Ilustração do cérebro com os giros angulares destacados

Fantasmas no cérebro
Pessoas podem pensar estar vivendo uma experiência sobrenatural enquanto dormindo ou em estado de consciência alterado. Por exemplo: os céticos usaram a paralisia do sono ou o transe hipnótico para explicar encontros nos quais as pessoas vêem espíritos enquanto estão na cama, impossibilitadas de se mover ou de fugir. O transe hipnótico acontece com a maioria das pessoas pelo menos uma ou duas vezes na vida, embora isso seja bem mais comum em pessoas epiléticas ou com certos distúrbios de sono.

Temperatura
As áreas frias são um fenômeno comum em prédios considerados assombrados. As pessoas descrevem quedas bruscas de temperatura ou lugares frios localizados em um ambiente que estava quente. Normalmente os pesquisadores conseguem encontrar uma fonte específica para a área fria, como uma janela resfriada ou chaminé. A sensação de temperatura mais baixa também pode acontecer em razão da baixa umidade. No estudo de Wiseman na Mary King's Close, os lugares considerados assombrados eram significativamente menos úmidos do que os outros.

Ondas sonoras de baixa freq üência
Pesquisas demonstraram que as ondas sonoras de baixa freqüência, conhecidas como infra-som, podem causar fenômenos que as pessoas normalmente associam com fantasmas, o que inclui sensação de nervosismo e desconforto, bem como a sensação de alguma presença no ambiente. As ondas sonoras também podem fazer os olhos dos seres humanos vibrarem, causando a visualização de coisas que não estão lá. Normalmente essas ondas têm freqüências menores de 20 Hz; portanto, são muito baixas para que as pessoas realmente as percebam. Em vez de perceberem o som em si, as pessoas percebem seus efeitos.

Algumas vezes os pesquisadores conseguem localizar a fonte do som. O artigo "The Ghost in the Machine", de Vic Tandy e Tony Lawrence, descreve uma onda imóvel de baixa freqüência produzida por um ventilador. A onda sonora desapareceu depois que os pesquisadores mudaram o ventilador de lugar. Quando a onda se dissipou, o mesmo aconteceu com os sintomas de assombrações no prédio. Você pode aprender mais sobre infra-som no site Infrasonic (em inglês).

Os pesquisadores mais céticos acreditam que o fenômeno fantasmagórico tenha explicações racionais. Entretanto, aqueles que tentam provar a existência de fantasmas dizem que, embora algumas ocorrências tenham explicações racionais, outras só podem ter se originado de forma sobrenatural. Independentemente do fato de os fantasmas serem reais ou não, muitas pessoas os acham fascinantes. Essa fascinação tem um número de causas prováveis, desde a curiosidade sobre o que acontece com as pessoas depois da morte até a idéia reconfortante de que os entes queridos que já morreram estão por perto. Histórias sobre fantasmas, como as lendas urbanas, também podem expressar o medo que as pessoas têm do desconhecido.

Por outro lado, em seu relatório sobre Indicadores de Ciência e Engenharia, a National Science Board (NSB - Junta Nacional de Ciência) declara que a crença na paranormalidade pode ser perigosa. Segundo a NSB (em inglês), acreditar na paranormalidade é um sinal de diminuição na capacidade de pensar em coisas importantes e de tomar decisões diárias. De qualquer forma, uma vez que é virtualmente impossível provar que algo não existe, as pessoas provavelmente continuarão acreditando em fantasmas e em casas assombradas, principalmente pelo fato de ocorrências inexplicáveis poderem acontecer a qualquer momento.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Você está ficando com sono...

Os métodos dos hipnotizadores variam, mas todos dependem de alguns pré-requisitos básicos:
  • a pessoa deve querer ser hipnotizada
  • a pessoa deve acreditar que pode ser hipnotizada
  • conseqüentemente, deve sentir-se confortável e relaxada

Se estes critérios forem seguidos, o hipnotizador pode levar a pessoa ao transe usando vários métodos. As técnicas mais comuns são:

  • indução por fixação do olhar - é o método que normalmente vemos nos filmes, quando o hipnotizador balança um relógio de bolso na frente da pessoa.
    Pêndulo
    A idéia básica é fazer a pessoa focar no objeto de forma bastante intensa até se desligar de qualquer outro estímulo. Conforme ela se foca, o hipnotizador conversa com ela em um tom baixo, levando-a ao relaxamento. Este método foi muito usado no início do hipnotismo, mas não é muito usado hoje em dia porque não funciona com grande parte das pessoas;



Pêndulo
  • rápido - a idéia deste método é sobrecarregar a mente com comandos repentinos e firmes.
    Se os comandos forem forçados e o hipnotizador for convincente o bastante, a pessoa perde o controle de seu consciente. Este método funciona bem em espetáculos de hipnose, porque quando a pessoa está perante espectadores ela fica nervosa e mais suscetível aos comandos do hipnotizador;


Pêndulo
  • relaxamento e mentalização progressivos - este é o método mais usado por psiquiatras.
    Conversando com a pessoa em voz baixa e suave, o hipnotizador o leva a total relaxamento e concentração, facilitando a hipnose completa. Normalmente, fitas ou CDs de treinamento em auto-hipnose, bem como de relaxamento e meditação, usam o método de relaxamento progressivo;


Pêndulo
  • perda de equilíbrio - este método cria uma perda de equilíbrio usando balanços vagarosos e harmônicos.
    Pais fazem seus bebês dormirem usando este método há centenas de anos.

Antes de colocarem as pessoas em transe total, hipnotizadores normalmente testam a disposição e capacidade delas de serem hipnotizadas. O método típico de teste é fazer algumas simples sugestões como relaxar completamente os braços e pedir a elas para esquecer as descrenças ou alterar pensamentos comuns, como: "imagine que você não tem peso".

Dependendo do estado mental e personalidade da pessoa, todo o processo de hipnose pode levar de poucos minutos a mais de meia hora. Hipnotizadores e defensores da hipnose encaram este raro estado mental como uma ferramenta poderosa com várias áreas de aplicação.

Ondas e hemisférios

Em vários estudos, pesquisadores compararam "sinais corpóreos" físicos de pessoas hipnotizadas com os de pessoas não hipnotizadas. Na maioria destes estudos, eles não encontraram mudança física significativa associada ao estado de transe da hipnose. A frequência cardíaca e a respiração podem diminuir, mas isso ocorre devido ao relaxamento no processo de hipnose e não ao estado hipnótico propriamente dito.

Faça você mesmo!

Não é necessário um hipnotizador altamente treinado para induzir a hipnose. Com técnicas de relaxamento e concentração, quase todas as pessoas podem entrar em estado de hipnose e fazer suas próprias sugestões ao inconsciente.

Alguns especialistas em hipnose dizem que toda hipnose é auto-hipnose. Tanto em um estado de transe causado por uma estrada longa e monótona quanto por um psiquiatra qualificado, é sempre a pessoa hipnotizada que inicia o transe. Por este ponto de vista, o hipnotizador é somente um guia que facilita o processo.

No entanto, neste caso parece que houve mudança de atividade no cérebro. Os dados mais notáveis vêm dos eletroencefalogramas (EEGs), que são medições da atividade elétrica do cérebro. Pesquisas abrangentes de EEG demonstraram que os cérebros produzem diferentes ondas cerebrais, ritmos de voltagem elétrica, dependendo de seu estado mental. Por exemplo, sono profundo tem um ritmo diferente do ritmo do sonho e alerta total tem um ritmo diferente do de relaxamento.

Em alguns estudos, EEGs de pessoas hipnotizadas mostraram uma explosão nas ondas de baixa freqüência associadas com sonho e uma queda nas ondas de alta freqüência associada com vigilância total. Informações sobre ondas cerebrais não são um indicador definitivo de como a mente está funcionando, mas este modelo se encaixa com a hipótese de que o consciente recua durante a hipnose e o subconsciente toma uma posição mais ativa.

Pesquisadores também estudaram amostras no córtex cerebral durante a hipnose. Nestes estudos, pessoas hipnotizadas apresentaram atividade reduzida no hemisfério esquerdo do córtex cerebral, mas freqüentemente elevada no hemisfério direito. Neurologistas acreditam que o hemisfério esquerdo do córtex seja o centro de controle da lógica do cérebro, ele trabalha com dedução, raciocínio e convenção. O hemisfério direito, em contrapartida, controla a imaginação e a criatividade. Uma diminuição de atividade do hemisfério esquerdo se encaixa na hipótese de que a hipnose anula a influência inibitória do consciente. Por outro lado, um aumento na atividade do hemisfério direito confirma a idéia de que o subconsciente criativo e impulsivo toma as rédeas. De forma alguma isso é uma evidência decisiva, mas nos faz crer que a hipnose abre o subconsciente.

De qualquer maneira, a hipnose é um fenômeno psicológico, milhões de pessoas a praticam regularmente e declaram que funcionou com elas. Nesta seção, vamos ver os métodos mais comuns de indução do transe.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Sugestões

Na última seção, examinamos a idéia de que a hipnose coloca seu consciente em segundo plano, desta forma, você e o hipnotizador podem comunicar-se diretamente com seu subconsciente. Esta teoria foi amplamente aceita entre a comunidade psiquiátrica, principalmente porque explica muito bem todas as principais características do estado hipnótico.


Hipnotizadores dizem que pessoas sob o efeito da hipnose ficam muito parecidas com criancinhas: brincalhonas e criativas, aceitam totalmente as mais estranhas sugestões
Existe uma explicação convincente para as brincadeiras e desinibição das pessoas hipnotizadas. O consciente é o principal componente inibidor em nossa constituição, é o responsável em "pisar no freio", enquanto o subconsciente é o lugar da imaginação e impulso. Quando o subconsciente está no controle, nos sentimos mais livres e ficamos mais criativos. O consciente não precisa filtrar tudo.
Esta teoria diz que pessoas hipnotizadas fazem coisas bizarras facilmente, porque o consciente não filtra e confia na informação que recebe. É como se as ordens do hipnotizador viessem diretamente do subconsciente, e não de outra pessoa. A reação a estes impulsos e sugestões vêm automaticamente exatamente como reagiríamos a nossos próprios pensamentos. Logicamente, o subconsciente tem uma consciência, um instinto de sobrevivência e suas próprias idéias; portanto, existem muitas coisas com que ele não concorda. 

A verdade oculta

A mais influente escola filosófica sobre hipnose diz que esta é uma forma de entrar diretamente no subconsciente de uma pessoa. Normalmente, só estamos cientes dos processos do pensamento em nosso consciente. Conscientemente, pensamos nos problemas que estão bem a nossa frente, escolhemos as palavras quando falamos, tentamos lembrar onde deixamos nossas chaves.
Mas ao fazermos todas estas coisas, o consciente trabalha de mãos dadas com o subconsciente, o inconsciente faz todo o pensamento "nos bastidores". O subconsciente acessa o vasto reservatório de informações que nos permite resolver os problemas, construir frases ou localizar nossas chaves. Junta planos e idéias e os leva para o consciente. Quando uma nova idéia vem em sua mente de forma inesperada, é porque você já havia pensado nela inconscientemente. 

O que está por trás do nome?
James Braid, um cirurgião escocês do século XIX, criou os termos "hipnotismo" e "hipnose" baseado na palavra hipnos, que significa "sono" em grego. Braid e outros cientistas da época, como Ambroise-Auguste Liebeault, Hippolyte Bernheim e J.M. Charcot, desenvolveram a teoria de que não se trata de uma força imposta pelo hipnotizador, mas sim uma combinação de respostas a sugestões mediadas psicologicamente. Na nomenclatura correta, hipnose refere-se ao próprio estado de transe e hipnotismo ao ato de induzir este estado e ao estudo do mesmo. Um hipnotizador é alguém que induz o estado de hipnose e um hipnoterapista é uma pessoa que induz a hipnose para tratar doenças físicas e mentais.
O subconsciente é também responsável por tudo o que fazemos automaticamente. Não participamos ativamente das etapas de respirar minuto a minuto, o subconsciente faz isso. Da mesma forma, não pensamos em todas as pequenas coisas que fazemos enquando dirigimos, pois o subconsciente também processa as informações físicas que o corpo recebe.
Resumindo, o subconsciente é o verdadeiro cérebro que está por trás da operação, é responsável pela maioria de nossos pensamentos e toma muitas decisões. Quando estamos acordados, nosso consciente trabalha para avaliar muitos destes pensamentos, tomar decisões e colocar certas idéias em prática. Também processa novas informações e as reestabelece no subconsciente. Mas quando estamos dormindo, é como se o consciente ficasse " fora do ar" e o subconsciente domina.
Psiquiatras acreditam que o relaxamento profundo e exercícios de concentração de hipnotismo acalmam e suavizam o consciente, fazendo com que ele fique menos ativo no processo de raciocínio. Neste estado, ainda estamos cientes do que está acontecendo, mas o consciente fica sem importância para o subconsciente. Na prática, isto permite que o hipnotizador e o hipnotizado trabalhem diretamente com o subconsciente. É como se o hipnotismo abrisse um painel de controle dentro do cérebro.

domingo, 16 de janeiro de 2011

O que é hipnose?

As pessoas vêm refletindo e discutindo sobre hipnose há mais de 200 anos, mas a ciência ainda não explicou totalmente como ela realmente funciona. Podemos ver o que uma pessoa faz quando está hipnotizada, mas a razão pela qual faz tais coisas ainda não está clara. Este mistério é apenas uma pequena peça de um enorme quebra-cabeça: como funciona a mente humana. Não é provável que, em um futuro próximo, os cientistas cheguem a uma explicação definitiva sobre a mente; portanto, acredita-se que a hipnose também continue sendo um mistério.
Mas psiquiatras entendem as características gerais da hipnose e têm alguns modelos de como ela funciona. É um estado de transe caracterizado por extrema influência externa, relaxamento e imaginação elevada. Não é exatamente como o sono porque a pessoa fica alerta o tempo todo. É mais parecido com sonhar acordado ou o sentimento de "se perder" em um livro ou filme. A pessoa fica completamente consciente, mas desliga a maioria dos estímulos a seu redor. Fica muito focada no que está próximo, sendo quase incapaz de ter qualquer outro pensamento.

Como funciona a hipnose


Ao ouvir a palavra hipnose, talvez você visualize a figura de um hipnotizador misterioso, que sempre aparece em filmes, revistas em quadrinhos e na televisão. Este homem sinistro de barbicha balança um relógio de bolso pra frente e pra trás, fazendo com que a pessoa entre num estado de semi-sono, parecendo um zumbi. Uma vez hipnotizada, a pessoa é forçada a obedecer, não importa se o pedido é estranho ou imoral, e murmurando "sim, mestre", ela obedece às ordens perversas do hipnotizador. 

Com certeza, esta descrição popular tem pouca semelhança com o hipnotismo real. Na verdade, especialistas modernos em hipnose contradizem este conceito em vários pontos-chave. Pessoas em transe hipnótico não são escravas de seus "mestres", elas têm total livre-arbítrio. Além disso, não estão em estado de semi-sono, na verdade, elas estão hiperatentas

Nosso conhecimento a respeito da hipnose avançou muito no século passado, mas o fenômeno ainda é um grande mistério. Neste artigo, daremos uma olhada em algumas teorias populares sobre hipnose e exploraremos as diversas maneiras dos hipnotizadores colocarem sua arte para funcionar.

sábado, 15 de janeiro de 2011

10 Experimentos Mentais...


 
Ministério da Saúde adverte: Ler esse post e assistir Inception pode tostar o seu cérebro! Sim amigo , outro post gigante de “fundir a cuca”.  Podemos prever: 30 % das pessoas irão ler apenas o título e fugirão para as colinas, 20% vai ler a primeira frase e reclamar: “Ah, é muito grande!Mimimi!”, 10% terão preguiça até mesmo de clicar para abrir o post, 10% irão ler até a metade, 10% irão ler da metade em diante,5% perceberão que nem o autor do tópico compreende por completo todas essas maluquices, 5% irão ler tudo e não entender a metade, 9% irão ler a metade e entender tudo, 0,5% irão ler tudo e entender tudo, 0,5% ficarão loucas e saíram se debatendo nuas pela cidade onde vivem, 20% já pararam de ler no “30% das pessoas…”, 40% já perceberão que essa estatística é uma furada. 200,01% dos que chegarão até aqui clicaram de imediato no

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A lavagem cerebral ontem e hoje

Em 1929, Mao Tse-tung, que mais tarde lideraria o Partido Comunista Chinês, usou a frase ssu-hsiang tou-cheng (traduzida como "batalha do pensamento") para descrever um processo de lavagem cerebral. Os prisioneiros na China e na Coréia eram normalmente submetidos às técnicas de conversão comunistas. O conceito moderno e o termo "lavagem cerebral" foi usado pela primeira vez pelo jornalista Edward Hunter, em 1951, para descrever o que havia acontecido com os prisioneiros de guerra americanos durante a Guerra da Coréia. Os norte-americanos entraram em pânico com a idéia de uma doutrinação comunista em massa através da lavagem cerebral. 
   
 
Patty Hearst, filmada por uma câmera de vigilância durante um assalto a banco em São Francisco

Depois das revelações da Guerra da Coréia, o governo dos EUA temia ficar para trás na corrida das armas, por isso começou suas próprias pesquisas sobre o controle da mente. Em 1953, a CIA começou um programa chamado MKULTRA. Em um estudo, a CIA supostamente deu LSD (ácido licérgico) aos pacientes para estudar os efeitos das drogas que alteram a mente e avaliar a eficácia dos psicodélicos na indução a um estado mental de lavagem cerebral amistosa. Os resultados não foram encorajadores e os pacientes foram supostamente prejudicados pelos experimentos. As experiências com drogas pela CIA foram oficialmente canceladas pelo congresso em 1970, embora algumas pessoas afirmem que isso ainda aconteça por baixo dos panos. O interesse público na lavagem cerebral acalmou-se um pouco após a Guerra Fria, mas reapareceu entre os anos 60 e 70 com o surgimento de incontáveis grupos religiosos e políticos secundários durante aquela época. Os pais que ficavam horrorizados pelas novas crenças e atividades dos filhos tinham certeza de que eles tinham sofrido lavagem cerebral em cultos. Os suicídios em massa e os massacres cometidos por uma pequena porcentagem daqueles cultos pareciam validar os temores de lavagem cerebral.

 

Patty Hearst foi uma suposta vítima da lavagem cerebral naquela época. Ela era herdeira da fortuna da editora Hearst e quando foi a julgamento por assalto a banco, usou como defesa a lavagem cerebral. Hearst ficou famosa no início dos anos 70 após ter sido seqüestrada pelo Exército Simbionês de Libertação (o SLA - Symbionese Liberation Army, que alguns consideram um "culto político") e acabou se unindo ao grupo. Hearst relatou que foi trancada em um armário escuro por vários dias após o seqüestro, passou fome, cansaço, foi brutalizada e temeu por sua vida enquanto membros do Exército Simbionês de Libertação a bombardeavam com sua ideologia política anticapitalista. Após dois meses de seqüestro, Patty mudou de nome, emitiu uma declaração na qual se referia de maneira ofensiva à sua família e apareceu em uma fita de segurança roubando um banco junto com seus seqüestradores. 

Patty Hearst foi julgada por assalto a banco em 1976 e o famoso F. Lee Bailey a defendeu. A defesa alegou que Hearst tinha sofrido uma lavagem cerebral pelo Exército Simbionês de Libertação e que, em seu estado mental, ela não distinguia o certo do errado. Hearst foi considerada culpada e sentenciada a sete anos de prisão, dos quais cumpriu dois. Em 1979, o presidente Carter comutou sua sentença.



Foto cedida Davis Turner/AFP/
Getty Images
Lee Boyd Malvo é escoltado por delegados na chegada ao tribunal para ser identificado por uma testemunha
 
Uma outra defesa de insanidade devido à lavagem cerebral chegou aos tribunais 30 anos depois, quando Lee Boyd Malvo foi julgado por sua participação, em 2002, em ataques de tocaia ao redor de Washington, D.C. Malvo tinha 17 anos e John Allen Muhammad tinha 42 anos. Juntos, eles mataram dez pessoas e feriram três em um massacre. A defesa alegou que o adolescente havia sido submetido a uma lavagem cerebral para cometer os crimes, algo que jamais teria feito se não estivesse sob o controle de Muhammad. De acordo com "A Defesa da Lavagem Cerebral" na Psicologia Atual:
    "Muhammad arrancou Malvo, com 15 anos, de Antígua, uma ilha caribenha, onde sua mãe o havia abandonado e o trouxe para os EUA em 2001. Veterano do Exército, Muhammad encheu a cabeça do adolescente com visões de uma iminente guerra e o treinou em pontaria certeira. Ele isolou Malvo, fez com que ele mergulhasse em sua própria marca criminosa idiossincrática do Islão e impôs ao seu filho 'adotivo' uma rígida dieta e regime de exercícios".
O argumento foi que Malvo passou por uma lavagem cerebral e, por isso, não podia distinguir o certo do errado. Malvo foi considerado culpado e sentenciado a prisão perpétua e sem direito a liberdade condicional (Muhammad foi condenado à morte em um outro julgamento). 
Parece haver um contraste entre o temor da lavagem cerebral na sociedade moderna, como visto em filmes e literatura contemporâneos, e a aparente crença de que a lavagem cerebral é algo sem valor. Seja qual for a causa, as pessoas parecem fazer uma distinção entre a lavagem cerebral de hoje e uma futura. 

O futuro da lavagem cerebral envolve muito mais abordagens de alta tecnologia. Os implantes de cérebro são muito mais assustadores do que os ataques contra a identidade verbais ou físicos. Mas a maioria dos cientistas concorda que o campo da neurocirurgia está muito longe deste nível de entendimento do cérebro humano. Além disso, muitos psicólogos acreditam que a lavagem cerebral em larga escala, via comunicação em massa e mensagens subliminares, por exemplo, não é possível porque o processo de reforma de pensamento requer isolamento e absoluta dependência do paciente para que seja eficaz. Não é tão fácil assim mudar a personalidade e as crenças de uma pessoa.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Técnicas de lavagem cerebral



Foto cedida Exército Americano
Prisioneiros de guerra americanos na Guerra da Coréia
No final dos anos 50, o psicólogo Robert Jay Lifton estudou ex-prisioneiros dos campos das guerras da Coréia e China. O psicólogo chegou à conclusão que eles tinham passado por um processo múltiplo que começava com ataques contra a identidade do prisioneiro e terminava com o que parecia ser uma mudança nas crenças do indivíduo. Lifton definiu um conjunto de etapas envolvidas nos casos de lavagem cerebral que estudou:
  1. ataque contra a identidade
  2. culpa
  3. autotraição
  4. ponto de colapso
  5. clemência
  6. compulsão para confissão
  7. canalização da culpa
  8. liberação da culpa
  9. progresso e harmonia
  10. confissão final e renascimento
Cada um desses estágios acontece em um ambiente de isolamento. Todos os pontos de referência social considerados normais estão indisponíveis e técnicas como a privação de sono e desnutrição são partes comuns do processo. Há ameaças físicas freqüentes, o que aumenta a dificuldade do alvo em pensar de maneira independente e crítica. 

O processo que Lifton identificou pode ser dividido em três estágios: ponto de colapso do eu, apresentação da possibilidade da salvação e reconstrução do eu.
Ponto de colapso do eu
  • Ataque contra a identidade: você não é quem pensa que é.
    É um ataque sistemático à identidade (ego) do alvo e a seu principal sistema de crença. O agente nega tudo o que faz do alvo ser quem é (por exemplo: "você não é um soldado", "você não está defendendo a liberdade"). O alvo fica sob ataque constante por dias, semanas ou meses, até o ponto em que fica exausto, confuso e desorientado. Nesse estado, suas crenças parecem menos sólidas.
  • Culpa: você é ruim.
    Enquanto a crise de identidade está se instalando, simultaneamente o agente está criando uma irresistível sensação de culpa no alvo. Ele ataca o alvo repetidamente sobre qualquer deslize que tenha cometido (seja grande ou pequeno). O alvo começa a sentir uma sensação geral de vergonha, de que tudo que faz está errado.
  • Autotraição: concorda comigo que você é ruim?
    Uma vez que o paciente está desorientado e se martirizando pela culpa, o agente o força (com ataques físicos e mentais) a denunciar família, amigos e parceiros que compartilham das mesmas idéias "erradas" que ele. Essa traição com relação às suas crenças e às pessoas com as quais tem lealdade é para aumentar a vergonha e a perda da identidade que o alvo já está experimentando.  

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A MENTE APAGA REGISTROS DUPLICADOS

Por Airton Luiz Mendonça
(Artigo do jornal O Estado de São Paulo)
O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio…. você começará a perder a noção do tempo.
Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.
Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.
Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:
Nosso cérebro é extremamente otimizado.
Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.

Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.
Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.
Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.
É quando você se sente mais vivo.
Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e ‘apagando’ as experiências duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.
Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.
Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.

Como acontece?

Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).
Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo.
Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.
Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir – as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -…. enfim… as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.
Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.
Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a…

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Qual a diferença entre Psicopata e Sociopata?

É bastante coisa, mais, é legal saber haha, antes de tudo, algumas curiosidades sobre Psicopatas:
  • O psicopata comete 4 vezes mais crimes violentos que o criminoso comum?
  • 20% da população carcerária é psicopata?
  • e esses 20% são responsáveis por 50% dos delitos graves cometidos por presidiários?
  • A chance de um psicopata matar um estranho é 7 vezes maior que entre os criminosos comuns?
  • Psicopatas com sua capacidade de simular arrependimentos tem 2,5 vezes mais chance de conseguir liberdade condicional?
  • A taxa de reincidência depois de preso é de 70% dos psicopatas?
  • A maioria dos psicopatas tem um QI muito superior a dos criminosos comuns?
  • 86,5% dos Serial Killers são psicopatas?
  • Nem sempre um psicopata é aquele que mata?
  • O empresário de Elvis Presley era um psicopata?
  • O maior golpe da história (65 bilhões de dólares) foi feito por um psicopata?
  • 99,5 % dos psicopatas assistem o Big Brother e Novelas da Globo?

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

As 10 mais assustadoras lendas urbanas!

Todo mundo já ouviu falar de Lendas urbanas sinistras. Aquelas histórias que aconteceram com o amigo de um amigo seu. Essas estórias são de arrepiar, eu escrevi esse post de madrugada e passei um tremendo medo enquanto pesquisava várias lendas urbanas para selecionar algumas para vocês. Espero que vocês também morram de medo...

Roubo do rim
Um garoto sai para curtir a noite em um bar. Lá conhece uma mulher linda, e eles começam a conversar e a beber. Pinta então um clima, e ela o convida para ir ao seu apartamento. Chegando lá o oferece mais uma bebida e o rapaz não percebe que ela colocou algo dentro.

No dia seguinte ele acorda em uma banheira cheia de gelo, ele então ainda meio tonto pelo efeito da droga encontra ao lado da banheira um bilhete que diz: "Ligue rápido para o hospital ou vai morrer". Ele liga, conta o que aconteceu e é orientado para verificar se existem duas incisões nas costas na altura dos rins. É então que percebe que teve os dois rins roubados.
Maria Sangrenta
Bloody Mary (conhecida também como Maria Sangrenta, Loira do Banheiro, ou Bruxa do Espelho) é uma lenda urbana que faz parte do folclore ocidental (e oriental, como visto em algumas produções do gênero cinematográfico). De acordo com a lenda, caso seu nome seja pronunciado três vezes em frente a um espelho de banheiro, ela aparecerá frente ao convocador e o arrancará seus olhos.
Bloody Mary aparece também no quinto episódio da 1 temporada de Supernatural;

Passageira Fantasma
Certo dia, um motorista de táxi rodava pela avenida José Bonifácio em frente ao cemitério Santa Izabel quando uma linda jovem fez sinal .
Ele parou e ela pegou o táxi. Eles deram uma volta na cidade e ele a trouxe de volta para o cemitério. Na hora de pagar, ela mandou que ele fosse receber na casa dos seus pais. Deu-lhe o endereço completo.
No dia seguinte, ele foi cobrar o dinheiro.encontrou a casa, bateu, um senhor veio recebê-lo. Ele disse que viera cobrar o dinheiro pela corrida de táxi que sua filha havia feito.
O senhor ficou todo desconfiado e disse que sua filha não tinha saído à noite.
O susto maior do pai foi quando o taxista deu o nome da moça e disse como ela era e como estava vestida.
O pai disse que não era possível, que a sua filha tinha morrido já a alguns anos.
-Será que errei de casa, diz o motorista.
Então o motorista começou a ver algumas fotos que estavam na parede e disse:
- É aquela moça.
O motorista saiu perplexo, quase louco, sem saber o que tinha acontecido na noite anterior.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Você acha o sol grande?

Você acha o sol grande? Aquela coisinha amarela brilhante e quente que queima nossos braços e obriga a gente a ligar ar condicionados? Então como diria Severino, você é uma bichooooooona porque ainda não viu nada...

Vamos começar pela Terra em relação a Júpiter:
Podemos dizer que a Terra é uma bola de ping-pong comparado a Júpiter, o que é bastante impressionante...

Agora vamos ver o Sol:

domingo, 8 de agosto de 2010

De um filho para todos os pais...

1-Não dês tudo o que peço. Às vezes meus pedidos querem apenas ser um teste,para ver quanto posso pedir.

2-Não grites comigo. Eu te respeito menos,quando o fazes. E me ensinas a gritar também, e eu não queria fazer isto.

3-Não me dê ordens a todo momento. Se em vez de mandar, algumas vezes externasses teus desejos sob forma de pedidos, eu o faria mais rapidamente e com mais gosto.

4-Cumpre as promessas que fazes, boas ou más. Se me prometes um prêmio, deve concedê-lo; assim como um castigo.

5-Não me compares a ninguém, especialmente com meus irmãos. Se me colocares acima deles, alguem vai sofrer. Se me colocares abaixo, eu e que sofro.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Always Coca-Cola

A coca cola é a maior marca do mundo quando se diz refrigerantes, essa empresa a muitos anos esta no mercado, é a líder de venda e de faturamentos, sem contar que é a mais popular.

A coca cola, investe muito em propagandas na televisão, é um alto investimento, mas que tem retorno, e uma das técnicas da empresa é usar mensagens subliminares nos seus comerciais

A mensagem subliminar atual da marca é viva o lado bom da vida, isso é um meio de induzir as pessoas a consumirem o produto, influenciado pelo comercial, é algo psicológico.


 

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Desculpem a Nossa Falha...

Mac Donald´s

A equipe de produção do programa de culinária Iron Chef América, veículada nos Estados Unidos, teve que se desdobrar para explicar o que aconteceu em uma gravação que foi ao ar no ano passado. O fato é que, no meio de uma cena do progama, sem mais nem menos piscou rapidamente um tela vermelha com o logotipo do McDonald´s acima da frase “I´m loving it” (Amo muito tudo isso).
A emissora se desculpou dizendo que houve um erro técnico. A rede de fast food também se manifestou, afirmando que não tinha nada a ver com a história. Mas o caso vazou rapidamente para a Internet, permitindo que milhões de pessoas vissem o que aconteceu.


 

 
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