domingo, 6 de fevereiro de 2011

Semana dos Zumbis "Como seria"

Apocalipse Como seria?
Sempre consideramos que sendo o zumbi uma figura mítica clássica do folclore de terror moderno, eles não existem e não existindo não representam ameaça nenhuma. Bom não serei eu que vou negar esse fato óbvio. Entretanto o fato de não existir ainda não significa que NUNCA existirão. Também considere que o zumbi que vemos hoje nos filmes e jogos é impossível, mas outras variações talvez não sejam. Vamos analisar o mito do zumbi e as possibilidades de que um surto de zumbis venha a acontecer no mundo real.


O que é um zumbi?
Segundo a wikipédia, um zumbi é um ser fictício que surge tipicamente como um morto reanimado ou um ser humano irracional. Importante frisar a segunda alternativa que será a alternativa explorada aqui. Segundo a crença vodu afro-caribenha (que originou a lenda) um zumbi é um trabalhador que após ser dado como morto é trazido de volta da tumba por um feiticeiro e então passa a seguir suas ordens.


Como criar um Zumbi
Cientificamente falando, os individuos zumbificados ingerem uma substância que contém dentre outras coisas tetrodoxina uma poderosa neurotoxina encontrada em alguns sapos e peixes (como o baiacú) que causa inconsciência, catalepsia e redução dos sinais vitais fazendo parecer que a vítima está morta. Sendo assim ela acaba sendo enterrada e o suposto feiticeiro o retira e o leva para casa. A capacidade mental da vítima é reduzida pela substância com efeitos similares a uma lobotomia, e então a feiticeiro ministra drogas regularmente para tornar a vítima seu servo.


Segue abaixo um documentário sobre este processo. O entrevistado é o antropólogo Wade Davis, cientista responsável pela descoberta do processo de zumbificação descrito acima (infelizmente somente em espanhol sem legendas):


Praga de Zumbis
Deflagrar uma praga de zumbis haitianos seria muito muuuuuito improvável. Além do mais eles oferecem pouco risco e não seria uma praga já que o estado zumbificado é artificial e não contagioso. Mas de acordo com a ficção atual, e se o processo derivasse de um vírus contagioso? Bom caro leitor, aí o buraco é mais embaixo e eu recomendo que você esteja com seu manual de sobrevivência a zumbis, pronto para executar o protocolo bluehand, pois há algumas hipóteses reais (embora pouco prováveis) de um surto zumbi:


  • Mutação da toxoplasmose
O protozoário Toxoplasma gondii é mais um da lista de seres vivos que alteram ou controlam o comportamento de outros seres vivos. Ele parasita mamíferos e aves diversas, mas só se reproduz no intestino de gatos, sendo muito comum então o Toxo viver em pequenos mamíferos que podem ser capturados por gatos. A questão é que para isso ele anula o sentido de auto-preservação do animal, criando um comportamento diferenciado, fazendo o hospedeiro (um rato por exemplo) ir para cima de um gato. Sabendo que ratos e humanos não são assim tão diferentes (em caso de dúvidas veja quem é o sujeito experimental da indústria farmacêutica antes das drogas serem testadas em humanos) basta uma pequena mutação para que seres humanos sofram os mesmos efeitos pela infecção. Considerando que talvez metade da população mundial já possui toxoplasmose, calcule aí os estragos...


  • Vírus da raiva
Este é o vírus causador da zoonose que preocupou o mundo anos atrás com o mal da vaca louca. Para quem já viu um cão raivoso é mais fácil entender o perigo de uma infestação zumbi causada por esse vírus. Ele infecta alguns nervos e as glândulas salivares, tendo então a mordida como forma de infecção. Causa alucinações, demência e comportamento hostil (levando o doente a tentar ferir ou morder as pessoas próximas). Basta uma cepa particularmente forte deste vírus e um caso inicial amplo de infecção para causar o caos. Lembrando que raiva tem vacina mas não tem tratamento, sendo fatal após a infecção e uma cepa forte pode sobreviver a vacina.


  • Vírus novo
Sempre há também a possibilidade do surgimento de um novo vírus, sinteticamente ou não, que cause sintomas similares aos da raiva e da toxo, sem ocasionar a morte. Até que surja alguma vacina, se o vírus se alastrar de forma violenta, só restará a cada um rezar e se preparar para o apocalipse.

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