segunda-feira, 16 de maio de 2011

Rei Arthur

Excalibur
© istockphoto.com / Ethan Myerson
Há muitas dúvidas sobre a real existência do Rei Arthur, mas alguns historiadores e arqueólogos já consideram que um heróico guerreiro com tais características pode ter existido entre os séculos 5 e 7. Entre outras possibilidades, ele poderia ter sido um rei galês ou um militar romano. Sua proeza teria sido liderar os habitantes da atual Grã-Bretanha contra invasores...

Desde então, começou-se a construir a lenda sobre um rei dos bretões, líder de virtuosos cavaleiros que se reuniam em torno de uma mesa redonda. O primeiro registro histórico sobre Arthur aparece na obra “Historia Britonnum”, escrita por Nennius em 796. Ele teria conduzido seu povo à liberdade após vencer doze batalhas contra cruéis invasores.

Os folclores galês e celta forneceram à lenda do rei Arthur elementos místicos e históricos. Entre eles, a figura do mago Merlin, da Dama do Lago, da espada Excalibur e da ilha mágica de Avalon. Ao longo dos séculos com a crescente influência do Cristianismo a lenda se fundiu com a da busca do Santo Graal, sendo Arthur e seus cavaleiros incumbidos de buscarem o cálice sagrado. Essas inúmeras influências fizeram com que a história ganhasse uma série de variações.

A popularidade da narrativa fora da Grã-Bretanha se deu a partir da publicação da obra “Historia Regum Britanniae”, escrita por Geoffrey de Monmouth no século 12. Desde então, foram incorporados temas como o relacionamento adúltero entre Lancelot, um dos cavaleiros da Távola Redonda, e Guinevere, a esposa de Arthur, ou o fato de que ele precisou retirar Excalibur de uma rocha para provar ser o herdeiro do trono.

Nessa lenda que narra a união do povo que formaria a Grã-Bretanha, a luta do bem contra o mal e o poder do amor são os principais temas, e são também o motivo dela continuar a gerar inúmeras versões literárias e cinematográficas. 

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