domingo, 23 de janeiro de 2011

Trabalhando com o caça-fantasmas

Você não encontrará muitos investigadores paranormais na lista telefônica. Então como eles encontram as suas ocorrências? Randy Liebeck possui ocorrências que lhe foram passadas por várias instituições de pesquisa paranormal. Joe Nickell seleciona as assombrações que irá investigar com base no estímulo que o caso irá lhe proporcionar ou se possui características não habituais ou interessantes. Muitos investigadores, incluindo Liebeck e Nickell, conduzem alguns trabalhos à convite de emissoras de TV ou repórteres de jornais.

Relatada a existência de uma assombração, o investigador paranormal pesquisa antes o local. Isto assume a forma de uma lista de fenômenos que ocorreram durante a aparição da assombração, mas pode levar também a pesquisas históricas do passado desta assombração. Saber quais fenômenos estão sendo relatados é importante, pois ajuda a determinar quais equipamentos devem ser trazidos. "Se o relato envolve sensações auditivas ou subjetivas, não há porque instalar na casa quinze câmeras de vídeo", disse Liebeck. A pesquisa histórica é vital porque as lendas que cercam locais mal assombrados podem ser meios de desviar do assunto, que não levarão os investigadores a lugar nenhum.

O primeiro passo ao se chegar no local da investigação é falar com todas as testemunhas do fenômeno e descobrir exatamente o que elas presenciaram. Muitas vezes, os detalhes relatados por testemunhas oculares são bem diferentes dos contos que cercam uma assombração.

Joe Nickell elaborou um questionário sobre fantasmas que ele entrega às testemunhas no início da investigação como tentativa de quantificar as suas experiências. O questionário aborda detalhes como o número de vezes que eles viram uma assombração e em qual hora do dia este fato ocorreu. É também feito um levantamento psicológico que permite a Nickell atribuir à testemunha um "quociente de propensão à fantasia".

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