O exemplar de Mitchell-Hedges é indiscutivelmente a caveira de cristal mais famosa, mas várias outras já foram descobertas. A maioria não tem a mesma história, mas todas elas são únicas.
A caveira de cristal do Museu Britânico existe há pelo menos o mesmo tempo que a de Mitchell-Hedges, e em 1936, foi comparada com ela por G. M. Morant. Ela também possui tamanho real, mas não é tão detalhada. Tem os buracos dos olhos mais arredondados e o maxilar não é solto, além de ser feita de quartzo nublado. Morant acreditava que as caveiras não eram feitas independentemente umas das outras, mas não tinha provas disso.
©iStockphoto.com/Zennie Caveira de cristal vista de lado |
A caveira adquirida pelo Museu Britânico veio da Tiffany & Co., em 1898. Ela supostamente veio do México e se tornou propriedade de Eugene Boban, um negociador de arte francês, antes da Tiffany's comprá-la. Em 1990, o museu colocou a caveira em uma exposição chamada "Fake? The Art of Deception" (Falso? A Arte da Decepção). A legenda menciona "possível origem asteca (em inglês), primórdios do período colonial". O Museu Britânico também tem uma caveira de cristal menor e mais rústica chamada de caveira asteca.
A caveira de Paris, que já foi considerada asteca, é mantida pelo Museu do Homem (Musée de l'Homme). Ela é mais rústica do que a caveira do Museu Britânico e possui uma fenda no topo, supostamente para abrigar uma cruz. Tem a metade do tamanho das outras duas, pesa quase 3 kg e mede cerca de 12 cm de altura e 15 cm de comprimento [fonte: Henderson]. Alphonse Pinart a comprou de Eugene Boban em 1878 e a doou ao museu, que também tem uma caveira de cristal muito pequena com cerca de 4 cm de comprimento.
Em 1992, o Museu Nacional de História Americana da Instituição Smithsonian recebeu uma caveira de cristal pelo correio. Ela é maior do que uma real, pesa pouco mais de 15 kg e mede 23 cm de altura por 20 cm de comprimento. [fonte: Henderson]. O bilhete anônimo, que veio com a caveira, dizia que ela era uma "caveira de cristal asteca" e que havia sido "comprada na Cidade do México em 1960" [fonte: Henderson]. Ela é oca, feita de cristal branco leitoso e é rusticamente esculpida, em comparação com algumas das outras caveiras.
- Max, a "caveira de cristal do Texas", é uma peça única e transparente da Guatemala. Ela pertence à Jo Ann Parks, que começou a exibi-la nos anos 80;
- "ET" é uma caveira de cristal esfumaçado supostamente descoberta em 1900, de propriedade de uma família da América Central. O crânio é pontiagudo e possui uma oclusão defeituosa. É de propriedade de Joke van Dieten, que também possui vários outros exemplares;
- Uma caveira de cristal de ametista chamada "Ami" foi supostamente encontrada em meados de 1900. Ela possui uma linha branca irregular ao redor da circunferência e acredita-se que seja maia;
- "Sha-na-ra" é transparente, pesa cerca de 6,5 quilos e é de propriedade de Nick Nocerino, que diz ser um especialista em pesquisa de caveiras de cristal. Ele afirma que ela foi encontrada no México.
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